https://periodicos.unemat.br/index.php/rcaa/issue/feedRevista de Ciências Agro-Ambientais2024-02-16T19:19:24+00:00Oscar Mitsuo Yamashitayama@unemat.brOpen Journal Systemshttps://periodicos.unemat.br/index.php/rcaa/article/view/11576Potenciais de contaminação ambiental em Confresa-MT por agrotóxicos Classe Ambiental I2023-09-21T14:57:18+00:00Raphael Maia Aveiro Cessaraphael.cessa@ifb.edu.br<p>Este trabalho teve como objeto de estudo o estabelecimento dos potenciais de contaminação ambiental para agrotóxicos de Classe ambinetal I em Confresa-MT. Inicialmente determinou-se a área na qual os níveis de risco de contaminação ambiental por agrotóxicos Classe Ambiental I seriam estabelecidos no município de Confresa. Assim, foi proposto uma faixa de 3,0 km a partir do limite de cidades, vilas/povoados e Terra Indígena, e de 1,0 km a partir das margens dos corpos de água superficiais. A criação do mapa de potencial de “contaminação” constituiu-se da delimitação de classes representativas de declividade, erodibilidade do solo à erosão hídrica e classe de solo pelo fato de que, a declividade e a erodibilidade estão associadas ao transporte de sedimentos e substâncias para áreas de drenagem, e, as classes de solos trazem informações referente à proximidade e/ou contato dos solos por períodos curtos ou longos com corpos de água, assim como suas capacidades de adsorverem substâncias orgânicas e/ou inorgânicas evitando suas lixiviações com a percolação da água para camadas mais profundas. Fez-se necessário, portanto, o uso de operações de álgebra de mapas no aplicativo computacional ArcMAP 10.5. No município de Confresa-MT observou-se o uso dos ingredientes ativos de agrotóxicos Classe Ambiental I dos grupos químicos glicina substituída, sulfonilureia e triazina: (herbicida) <em>benzoilureia, </em>éter piridiloxipropílico, feniltioureia,<em> organofosforado in</em>orgânico percurso de fosfina<em> e piretróide (inseticidas) e estrobilurina, </em>fenilpiridinilamina<em> e triazol (fungicidas). Naquele município, de acordo com a metodologia utilizada, foram observados </em>potenciais de contaminação ambiental por agrotóxicos Classe Ambiental I extremamente alto, muito alto, alto e médio. O estabelecimento dos potenciais de contaminação ambiental para agrotóxicos de Classe ambiental I podem sugerir melhor direcionamento e nível de atenção na estratégia fiscalizatória das autoridades competentes daquele município, no que tange a aplicação legal dos limites mínimos considerados das faixas de pulverizações terrestres e agrícolas.</p>2024-02-16T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Raphael Maia Aveiro Cessahttps://periodicos.unemat.br/index.php/rcaa/article/view/11271Extratos de buva a base de vinagre no controle de plantas daninhas na beterraba2023-08-25T13:54:52+00:00Ronaldo de Jesus Macedo Alanonaldo3214.jmacedo.alano@gmail.comJéssica Fernandes Kasekerjessikaseker@gmail.comEliete de Fátima Ferreira da Rosaeliete.rosa@ifc.edu.brCristiano Nascimento de Andradecristianodeandrade173@gmail.comSteffani da Luzsteffani.luz4@gmail.comMarcos André Nohattomarcos.nohatto@ifc.edu.br<p>A pesquisa de novas opções no manejo integrado de plantas daninhas auxilia na redução futura do uso de herbicidas químicos tradicionais, promovendo o desenvolvimento de estratégias menos prejudiciais ao ser humano e ao meio ambiente. Nessa perspectiva, ressalta-se o emprego de extratos com propriedades herbicidas, aproveitando-se das características alelopáticas das plantas. Assim, o objetivo do trabalho foi avaliar o controle de plantas daninhas com a aplicação de extratos de buva (<em>Conyza bonariensis</em>), bem como o efeito sobre aspectos produtivos da beterraba. A campo, utilizando-se delineamento em blocos casualizados e sete repetições, foram avaliados três tratamentos: testemunha, capinado e extrato (50 gramas de buva/litro de vinagre de álcool 6% ácido acético), aplicado em três épocas: 15, 29 e 43 dias após transplante das mudas (DAT). As variáveis avaliadas foram controle e matéria seca da parte aérea das plantas daninhas, além da produção por planta e diâmetro transversal das raízes da beterraba. Verificou-se que a utilização isolada do extrato de buva, aplicado em pós-emergência da hortaliça, suprime as plantas daninhas, porém não é suficientemente para controlar com eficiência as plantas daninhas <em>Amaranthus</em> sp., <em>Portulaca oleracea</em>, <em>Ipomoea</em> sp., <em>Commelina</em> sp. e <em>Physalis</em> sp., bem como não promoveu ganhos satisfatórios de produção de beterraba.</p>2024-02-16T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Ronaldo de Jesus Macedo Alano, Jéssica Fernandes Kaseker, Eliete de Fátima Ferreira da Rosa, Cristiano Nascimento de Andrade, Steffani da Luz, Marcos André Nohattohttps://periodicos.unemat.br/index.php/rcaa/article/view/11707Perfil físico-químico de vinhos de mesa brancos elaborados na região do Planalto Norte Catarinense, safra 2022 – estudo de caso2024-01-15T19:50:34+00:00Caroline de Souza Wisniewskicarolinedesouzawski@gmail.comKelly Eduarda Demetriokelly.d03@aluno.ifsc.edu.brRodrigo Palinguerrodrigo.p1999@aluno.ifsc.edu.brEduardo Virmond Souza Fariaseduardo.vsf22@aluno.ifsc.edu.brOtávio Frederico Tschoeke Steidelotavio.f2002@aluno.ifsc.edu.brDouglas Würzdouglaswurz@hotmail.com<p>O presente trabalho teve como objetivo realizar a caracterização do perfil físico-química de amostras de vinhos de mesa brancos, elaborados na região do Planalto Norte Catarinense, na safra 2022. Ao todo, foram coletadas doze amostras de vinhos de mesa brancos, provenientes dos municípios de Bela Vista do Toldo (1 amostra), Canoinhas (3 amostras), Irineópolis (1 amostra), Papanduva (2 amostras), Porto União (1 amostra), e São Bento do Sul (4 amostras). As análises foram realizadas no mês de agosto de 2022 no Laboratório de Fruticultura do Instituto Federal de Santa Catarinense, quantificando-se os seguintes parâmetros: densidade relativa, sólidos solúveis, pH, acidez total e coloração dos vinhos. Realizou-se uma análise descritiva dos dados obtidos, contendo média dos valores, desvio padrão e coeficiente de variação (%) das amostras coletadas. Observou-se que apenas uma amostra não se caracterizou como vinho seco, em função da elevada densidade relativa. A acidez total médias das amostras avaliados foi de 100,4 meq L<sup>-1</sup>, densidade relativa média de 0,993, sólidos solúveis médio de 6,9 ºBrix, pH com valores médios de 3,39, e coloração médias das amostras de 0,163. Verificou-se que os valores observados estão em acordo com a legislação brasileira, e indicam potencial da região para a elaboração de vinhos de mesa brancos de qualidade.</p>2024-02-16T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Caroline de Souza Wisniewski, Kelly Eduarda Demetrio, Rodrigo Palinguer, Eduardo Virmond Souza Farias, Otávio Frederico Tschoeke Steidel, Douglas Würzhttps://periodicos.unemat.br/index.php/rcaa/article/view/11309Controle do percevejo Dichelops melacanthus (Dallas) na cultura do milho com diferentes inseticidas e períodos de aplicação2023-10-27T14:49:35+00:00Aline Ferro Cardosoaline.ferro_cardoso@hotmail.comJoão Aguilar Massarotomassaroto@unemat.brTricia Costa Limatricialima@unemat.br<p>A sucessão soja-milho é um sistema de produção amplamente utilizado no Brasil. No entanto, a adoção deste sistema proporciona condições favoráveis para o crescimento populacional de insetos polífagos como o percevejo barriga-verde (<em>Dichelops melacanthus</em>), uma das principais pragas no início do desenvolvimento do milho. Este trabalho objetivou avaliar o controle do percevejo barriga-verde com o uso de inseticidas no tratamento de sementes e em momentos de aplicação. Foi utilizado delineamento em blocos casualizados, em esquema fatorial 4 x 4 x 3 + 4, com 4 repetições, sendo avaliados 4 tratamentos de sementes (tiodicarbe + imidacloprido; ciantraniliprole; imidacloprido; e sem tratamento de sementes), 4 momentos de aplicação de defensivo (na dessecação da soja; na dessecação da soja + pós-emergência do milho; na pós-emergência do milho; na semeadura do milho), utilizando 3 defensivos nas aplicações (imidacloprido; imidacloprido + bifentrina; tiametoxam + lambda-cialotrina). Os 4 tratamentos adicionais foram compostos apenas pelos tratamentos de sementes, sem a aplicação de defensivos. Os resultados apontam que o uso de tratamento de semente com inseticidas usados isoladamente é ineficaz para o controle do percevejo barriga-verde, sendo a produtividade e porcentagem de plantas atacadas aos 21 dias após emergência em sementes tratadas equivalentes à ausência de tratamento. A pulverização na dessecação da soja e dessecação + pré emergência do milho promoveram maior altura de plantas e menor porcentagem de plantas atacadas aos 7 e 14 dias após a emergência. As plantas tratadas com imidacloprido e imidacloprido + bifentrina apresentaram menor porcentagem de plantas atacadas aos 21 dias após emergência e maior altura de plantas. Houve interação significativa entre o momento de pulverização e inseticida utilizado para a produtividade do milho, sendo recomendada a aplicação de imidacloprido em pré-emergência por meio de pulverização.</p>2024-02-16T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Aline Ferro Cardoso, João Aguilar Massaroto, Tricia Costa Limahttps://periodicos.unemat.br/index.php/rcaa/article/view/11294Como as empresas do Agronegócio Matogrossense utilizam Práticas Contemporâneas de Marketing?2023-06-19T20:22:04+00:00Lenoir Hoeckesfeldlenoir.hoeckesfeld@ifmt.edu.brIsamara Souza Costaisamara.costa@colaborador.ifmt.edu.br<p style="font-weight: 400;">As práticas contemporâneas de marketing, na perspectiva relacional, focalizam o processo de relacionamento com clientes e/ou outras organizações do mercado, e variam conforme o nível de interação, proximidade, personalização e frequência de contatos da empresa. Este estudo buscou analisar as práticas contemporâneas e de inovação em marketing de empresas do ramo de agronegócios do Norte de Mato Grosso, no âmbito das dimensões da perspectiva relacional propostas no modelo conceitual de Coviello, Brodie e Munro (1997) e Coviello, Milley e Marcolin (2001). Trata-se de estudo quantitativo, descritivo e com dados coletados via survey. A análise dos dados foi via estatística descritiva, categorizando as análises por porte e ramo de atividade dentro do contexto do Agronegócio. Verificou-se nos resultados a utilização das práticas contemporâneas de marketing e as métricas de mensuração do desempenho de marketing contemporâneo no setor do Agronegócio. Os resultados revelaram que as empresas investem conjuntamente em estratégias de marketing, principalmente no marketing interativo; utilizam estratégias de prospecção de clientes, investem no desenvolvimento de relacionamentos cooperativos com os clientes; avaliam o seu desempenho de marketing e observaram um aumento significativo no faturamento e lucratividade em relação às estratégias de marketing utilizadas. Este estudo gera contribuições tanto acadêmico-teórica como prático-gerencial. As evidências empíricas coletadas contribuem para ampliar o conhecimento teórico sobre as estratégias da utilização das práticas de marketing na perspectiva relacional nas organizações que atuam no ramo de Agronegócio, e oferece subsídios para a tomada de decisão dos gestores de marketing e/ou proprietários de empresas em relação à prática e inovação de marketing na construção de relacionamentos duradouros.</p>2024-02-16T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Lenoir Hoeckesfeld, Isamara Souza Costahttps://periodicos.unemat.br/index.php/rcaa/article/view/11466Memória hídrica em sementes: uma revisão de literatura2024-01-16T12:59:37+00:00Gabriel Victor Vieira Barbosagvvbarbosa@gmail.comTeresa Aparecida Soares de Freitasteresa@ufrb.edu.brDrauzio Correia Gamadrauziogama@hotmail.comYuri Caires Ramos Ramoscairesramos@ufrb.edu.br<p>Um dos principais componentes abióticos responsáveis para o sucesso da germinação e desenvolvimento da plântula é a água. Entretanto, quando a disponibilidade de água no solo é baixa, ocorre a hidratação descontínua, o que provoca uma interrupção no processo de hidratação das sementes na fase germinativa, e em alguns casos, com perda de água por parte da semente para o ambiente. Uma estratégia das plantas para superar essa irregularidade, é o mecanismo da memória hídrica. Nesse contexto, o presente trabalho visa examinar os aspectos relevantes desse evento com foco em sua importância tecnológica para as sementes. O estudo compreende uma revisão narrativa de literatura em que se utilizou dos conhecimentos científicos consolidados e disponíveis na literatura especializada, adequadamente relacionada a proposta de estudo, fazendo análises de conteúdo dos registros científicos selecionados por meio de periódicos nacionais e internacionais a partir de consulta realizada em plataformas e indexadores eletrônicos. O processo de memória hídrica em sementes é decorrente do estresse hídrico provocado por ciclos de hidratação descontínua, resultando em alterações moleculares e genéticas. As principais vantagens são o aumento da taxa de germinação, a maior tolerância a seca e a dessecação, a redução do tempo de germinação das sementes e o maior vigor das plântulas.</p>2024-02-16T00:00:00+00:00Copyright (c) 2024 Gabriel Victor Vieira Barbosa, Teresa Aparecida Soares de Freitas, Drauzio Correia Gama, Yuri Caires Ramos Ramos