TY - JOUR AU - Damazo, Francisco Antonio Ferreira Tito PY - 2016/04/05 Y2 - 2024/03/29 TI - A METAPOESIA EM JOÃO CABRAL DE MELO NETO E EM PAULO HENRIQUES BRITTO JF - Revista ECOS JA - ECOS VL - 19 IS - 2 SE - LITERATURA DO - UR - https://periodicos.unemat.br/index.php/ecos/article/view/1157 SP - AB - <p>Com este trabalho, pretendemos demonstrar como os poetas brasileiros João Cabral de Melo Neto e Paulo Henriques Britto discutiram o fazer poético a partir, essencialmente, de seus metapoemas. O primeiro é poeta consagrado nacional e internacionalmente e, constantemente, objeto de estudos e pesquisas. Situa-se entre os maiores poetas de língua portuguesa, dado seu rigor construtivista, como o poeta geômetra. O poeta Paulo Henriques Britto surgiu nos anos de 1980 e sua poesia logo chama a atenção da crítica à vista da singularidade de sua proposição poética. Sua poesia retoma as formas clássicas de elaboração do poema, essencialmente o soneto, e com elas passa a dialogar indo da restauração pura e simples à implosão e reinvenção das mesmas. Paulo Henriques Britto, como o foi João Cabral, é um poeta permanentemente inquieto – consequentemente instigado a discuti-la – com a questão do fazimento da poesia, do poema. Tomando por base, principalmente, os estudos jackobsonianos em <em>Linguística e Comunicação</em> (1970), barthesianos em <em>Elementos de Semiologia</em> (1971) e “Um conceito de metalinguagem na poesia brasileira”, ensaio de Gilberto Mendonça Teles, publicado em seu livro <em>Retórica do Silêncio I</em> (1989), discutiremos, neste texto, como esses dois poetas desenvolvem essa questão, sobretudo, metapoeticamente.   </p> ER -