NEUROLINGUÍSTICA DISCURSIVA: UM ESTUDO DE CASO

Autores

  • Stephanie Dorneles e Silva Pieruccini

DOI:

https://doi.org/10.30681/real.v8i2.916

Resumo

Este artigo apresenta um estudo de caso de um jovem de 23 anos (GF) que sofreu, em 2010, um traumatismo cranioencefálico (TCE) que o deixou com uma afasia verbal (FREUD, 1891/1973) acompanhada de uma hemiplegia à direita. O sujeito GF participa de acompanhamentos longitudinais do Centro de Convivência de Afásicos (CCA/IEL/UNICAMP – Grupo II). Por meio da análise de alguns dados, será considerado o pressuposto teórico da Neurolinguística Discursiva, que adota uma concepção sócio-histórica de linguagem, lugar de interação/interlocução, onde o sujeito e a linguagem se constituem mutuamente.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ABAURRE, M. B.; FIAD, R. S.; MAYRINK-SABINSON, M. L. Cenas de aquisição de escrita. Campinas: Mercado de Letras, 1997.

BENVENISTE, E. Problemas de Linguística Geral. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1995.

CANGUILHEM, G. O normal e o patológico. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1995.

COUDRY, M. I. H. Diário de narciso: discurso e afasia. São Paulo: Martins Fontes, 1988.

COUDRY, M. I. H. O que é dado em Neurolingüística? In: CASTRO, M. (org.) O método e o dado no estudo da linguagem. Campinas: Unicamp, 1996, p. 179-194.

COUDRY, M. I. H.; FREIRE, F. M. P.; GOMES, T. M. Sem falar, escrever e ainda sujeito da linguagem. Estudos Linguísticos, São Paulo, v. 35, p. 1375-1386, 2006.

COUDRY, M. I. H. Neurolinguística Discursiva: afasia como tradução. Estudos da Língua(gem), v. 6, p. 7-36, 2008.

COUDRY, M. I. H. Caminhos da Neurolinguística Discursiva: o velho e o novo. In: COUDRY, M. I. H. (Org.). Caminhos da Neurolinguística Discursiva: teorização e práticas com a linguagem. Campinas: Mercado das Letras, 2010, p. 379-399.

______, M. I. H.; FREIRE, F. M. P. Pressupostos teórico-clínicos da Neurolingüística Discursiva (ND). In: COUDRY, M. I. H. (Org.). Caminhos da Neurolinguística Discursiva: teorização e práticas com a linguagem. Campinas: Mercado de Letras, 2010. p. 23-48.

COUDRY, M. I. H.; ISHARA, C. ; Sampaio, N. F. S. Dado e novo na linguagem de idosos. In: FONSECA-SILVA, M. C.; PACHECO, V. (Org.). Da fonética ao discurso: questões de pesquisa. São Carlos: Claraluz, 2010.

FRANCHI, C. Linguagem – Atividade Constitutiva. In: Cadernos de Estudos Linguísticos. Campinas, n. 22, p. 9-39, 1992.

FRANCHI, C. Criatividade e gramática. In: Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas: IEL/Unicamp, n. 9, p. 5-45, 1987.

FREUD, S. (1891) La afasia. Buenos Aires: Ediciones Nueva Visión, 1973.

FREUD, S. (1891) Sobre a concepção das afasias: um estudo crítico. Tradução Emiliano de Brito Rossi. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2013.

GINZBURG, C. Sinais – raízes de um paradigma indiciário. In: ______. Mitos, emblemas, sinais: morfologia e história. São Paulo: Companhia das Letras, 1989, p. 143-180.

JAKOBSON, R. Dois aspectos da linguagem e dois tipos de afasia. In: ______. Linguística e comunicação. São Paulo: Cultrix, 1975a. p. 34-62.

JAKOBSON, R. Aspectos Lingüísticos da tradução. In: ______. Lingüística e comunicação. São Paulo: Cultrix, 1975b. P. 63-72.

LURIA, A. R. Curso de Psicologia Geral. Rio de Janeiro: Editora Civilização Brasileira, 1979.

Downloads

Publicado

2016-01-14

Como Citar

Pieruccini, S. D. e S. (2016). NEUROLINGUÍSTICA DISCURSIVA: UM ESTUDO DE CASO. Revista De Estudos Acadêmicos De Letras, 8(2). https://doi.org/10.30681/real.v8i2.916