@article{Sousa_2015, title={A ANÁLISE DO DISCURSO E A TEORIA DO ACONTECIMENTO: A ARTICULAÇÃO DOS PROCESSOS IDEOLÓGICOS E DOS FENÔMENOS LINGUÍSTICOS E A REALIZAÇÃO DO DIZER}, volume={8}, url={https://periodicos.unemat.br/index.php/reacl/article/view/615}, DOI={10.30681/real.v8i1.615}, abstractNote={Na linguística, o feito tem um espaço e um tempo, porque é observável. Em uma tese, por exemplo, o objeto é o tema. Seguindo esta orientação, os feitos são observáveis, mas o conceito não. A questão que envolve o marco conceitual e o marco teórico se fundamenta no princípio desta observação. O conceito é o que preenche, mas a teoria é a própria iluminação. A representação metafórica de uma cena de uma peça em um teatro, em que o conceito está no mobiliário, cenário e objetos constitutivos e a luz é o que demonstra ou ofusca, aquilo que ressalta ou oculta, é o ponto nodal da relação entre o conceito e a teoria.  Se se modifica a iluminação, transforma o ambiente e as coisas tomam nova forma. O feito tende a ser imutável, mas se eu mudo a teoria, transformo também o objeto. Nesta orientação, Foucault (1969) define o discurso como uma dispersão, sendo formado por elementos que não estão ligados por nenhum princípio de unidade. À luz da enunciação, o acontecimento se refere ao horizonte de expectativas, à experiência discursiva, ao que acontece de natureza prefigurada ou constituída, pois, segundo, Mouillaud (1997), o acontecimento dá forma àquilo que ocorre, mas não é o ocorrido}, number={1}, journal={Revista de Estudos Acadêmicos de Letras}, author={Sousa, Cleuber Cristiano de}, year={2015}, month={jun.}, pages={40–48} }