DORORIDADE NEGRA: DIÁLOGOS ENTRE A NEGRA E PRETA SUSANA/BLACK DORORITY: DIALOGUES BETWEEN A NEGRA AND PRETA SUSANA

Autores

  • Paulo Eduardo Bogéa Costa Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT

Palavras-chave:

Dororidade. Mulher negra. A negra. Úrsula. Preta Susana.

Resumo

Esta pesquisa procura refletir sobre os diálogos entre a obra A negra (1923), de Tarsila de Amaral, que revive o mito da negra na formação do povo brasileiro, que foi criada a partir de histórias contadas pelas empregadas negras da fazenda, e a personagem Preta Susana, do romance Úrsula (1859), de Maria Firmina dos Reis, que foi uma dessas mulheres escravizadas nas casas grandes. Por certo, ambas as caricaturas mostram a mulher negra atravessada pelo racismo e pelo sexismo, pelas tentativas de silenciamento e pela solidão que as afetam. Dessa forma, utilizaremos o termo dororidade (PIEDADE, 2019), que expressa a força da irmandade das dores vivenciadas nas trajetórias individuais das mulheres negras. Ou seja, as mulheres negras enfrentam ideologias semelhantes em realidade distintas. Logo, a investigação prosseguirá por meio de debates em torno dos eixos raça e gênero, propondo uma discussão crítica interseccional que permitirá compreender as relações entre sexismo e racismo, atuando como um agente transformador. Portanto, este artigo abordará as opressões enfrentadas pelas mulheres negras, analisando as diversas violências vividas, apresentando o feminismo negro, que se alia ao conceito de dororidade para compreender e fortalecer as lutas, combatendo as opressões e dores que as negras trazem consigo.

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Biografia do Autor

  • Paulo Eduardo Bogéa Costa, Universidade do Estado de Mato Grosso - UNEMAT

    Doutorando pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos Literários da Universidade do Estado de Mato Grosso (PPGEL-UNEMAT).

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Publicado

2023-12-30

Edição

Seção

ARTIGOS/ ENSAIOS

Como Citar

DORORIDADE NEGRA: DIÁLOGOS ENTRE A NEGRA E PRETA SUSANA/BLACK DORORITY: DIALOGUES BETWEEN A NEGRA AND PRETA SUSANA. (2023). Revista Athena, 25(02), 75-90. https://periodicos.unemat.br/index.php/athena/article/view/12301

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