ANÍBAL VERSUS CAPOSSO: PRIMEIRO COMO EPOPÉIA E TRAGÉDIA, DEPOIS COMO FARSA/ANÍBAL VERSUS CAPOSSO: FIRST AS EPICS AND TRAGEDY, SECOND AS FARCE

Autores

  • Osvaldo Silva Universidade Católica de Angola (UCAN)

Resumo

O artigo visa explorar, a partir da alusão à famosa frase de Karl Marx em O 18 Brumário de Luís Bonaparte, as linhas de continuidade e ruptura estético-políticas entre os romances A geração da utopia (1992) e Predadores (2005), ambos do escritor angolano Pepetela, tendo como objeto de análise comparativa a construção das figuras de Aníbal e de Vladimiro Caposso. Com efeito, epopéia, tragédia e farsa são aqui encaradas não enquanto gêneros literários em sentido estrito, mas antes como traços estilísticos que conferem individualidade ao caráter e ao percurso dos referidos protagonistas.

Palavras-chave: Aníbal; Caposso; caráter épico; caráter trágico; caráter burlesco.

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Biografia do Autor

Osvaldo Silva, Universidade Católica de Angola (UCAN)

Pesquisador no Centro de Estudos Africanos (CEA) da Universidade Católica de Angola (UCAN). Doutorando em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa pela Universidade de São Paulo (USP). Bolsista CAPES.

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Publicado

2018-04-23

Como Citar

Silva, O. (2018). ANÍBAL VERSUS CAPOSSO: PRIMEIRO COMO EPOPÉIA E TRAGÉDIA, DEPOIS COMO FARSA/ANÍBAL VERSUS CAPOSSO: FIRST AS EPICS AND TRAGEDY, SECOND AS FARCE. Revista Athena, 13(2). Recuperado de https://periodicos.unemat.br/index.php/athena/article/view/2898

Edição

Seção

ARTIGOS/ ENSAIOS