NOTAS SOBRE A TRISTEZA NO CINEMÃO

Autores

  • Helder Thiago Maia USP

Resumo

A partir dos contos presentes na obra Nas matinês do cinema Íris (1986), de Aguinaldo Silva, Cine privê (2009), de Antônio Carlos Viana, e Cine Box (2011), de Julián Gorodischer, pudemos inferir as causas dos encontros tristes nos cinemas pornográficos literários. Nesse sentido, colaboram com a tristeza as interpelações normativas da cisgeneridade, da heteronormatividade e da modernidade. No entanto, apontamos também, por meio da leitura e interpretação do diário La intimidad (2015), de Roberto Videla, para a transformação da tristeza em alegria a partir de uma aprendizagem sobre o corpo e os prazeres dissidentes.

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Biografia do Autor

  • Helder Thiago Maia, USP
    Pós-doutorando em Literaturas Africanas de Língua Portuguesa na Universidade de São Paulo. É pesquisador do grupo CUS - Cultura e Sexualidade (UFBA) e da RED LIESS (Espanha). Editor da revista Periódicus (UFBA). Autor dos livros O Devir Darkroom e a Literatura Hispano-Americana (2014) e Cine(mão): espaços e subjetividades darkroom (2018).

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Publicado

2019-04-19

Edição

Seção

ARTIGOS/ ENSAIOS