TRADUZIR-SE EM TEMPOS DE PESTE: UMA PELEJA GRACILIANA / SI TRADUIRE EN TEMPS DE PESTE: UNE BATAILLE GRACILIENE

Autores

  • Pedro Antônio Freire UFES

Resumo

Nestes tempos de pandemia, um dos livros mais citados e? La peste (CAMUS, 1947), cujos planos esboc?ados nos bastidores de sua traduc?a?o para o portugue?s sera?o visitados por este artigo: no ini?cio dos anos de 1950, Jose? Olympio convidou Graciliano Ramos para traduzir esse livro do idioma france?s para o nosso idioma. Embora o escritor brasileiro hesitasse em aceitar essa tarefa por motivos pessoais, ele produziu uma obra muito apreciada pela cri?tica. Em meio a? histo?ria acerca da ansiedade de Graciliano Ramos, havia os problemas ti?picos encontrados por um tradutor: a te?cnica, a fidelidade ao texto original e a aproximac?a?o convincente entre os dois sistemas litera?rios de origem e partida. A principal contribuic?a?o deste texto e? baseada em Dia?logos interculturais (BICALHO, 2010).

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Pedro Antônio Freire, UFES

Licenciado, Mestre e Doutor pela Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

Referências

BICALHO, Ana Maria. Diálogos interculturais: Graciliano Ramos tradutor/traduzido. 2010. 184 f. (+ anexos). Tese (Doutorado) – Universidade Federal da Bahia (UFBA), Instituto de Letras, Salvador, 2010.

BOSI, Alfredo. História concisa da literatura brasileira. 34. ed. São Paulo: Cultrix, 1994.

CAMUS, Albert. A peste. Tradução de Graciliano Ramos. Rio de Janeiro: José Olímpio, 1973.

CAMUS, Albert. A peste. Tradução de Valérie Rumjanek. São Paulo: Círculo do Livro, 1988.

CANDIDO, Antonio. Ficção e confissão. Rio de Janeiro: Editora 34, 1992.

FREIRE, Pedro Antônio. Histórias cruzadas: mazelas do Brasil na obra de Graciliano Ramos (em diálogo com a filosofia de Theodor Adorno). 2015. 142 f. Tese (Doutorado em Letras) – Programa de Pós-Graduação em Letras, Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), Vitória, 2015.

MORAES, Dênis de. O velho Graça: uma biografia de Graciliano Ramos. 3. ed. Rio de Janeiro: José Olympio, 1996.

RAMOS, Graciliano. Angústia. Rio de Janeiro: José Olympio, 1938.

RAMOS, Graciliano. Caetés. Rio de Janeiro: Schmidt, 1933.

RAMOS, Graciliano. Cartas. Rio de Janeiro: Record, 1982.

RAMOS, Graciliano. Garranchos: textos inéditos. Organização de Thiago Mio Salla. São Paulo: Record, 2013.

RAMOS, Graciliano. Infância. Rio de Janeiro: Record, 1995.

RAMOS, Graciliano. Linhas tortas. Rio de Janeiro: Record, 1986a.

RAMOS, Graciliano. Memórias do cárcere. Prefácio de Nelson Werneck Sodré. Ilustrações de Percy Deane. 21 ed. Rio de Janeiro; São Paulo: Record, 1986b. (2 v.)

RAMOS, Graciliano. Relatórios. Organização de Mário Hélio Gomes de Lima. Rio de Janeiro: Record; Recife (PE): Fundação de Cultura Cidade do Recife, 1994.

RAMOS, Graciliano. São Bernardo. Rio de Janeiro: Ariel, 1934.

RAMOS, Graciliano. Viagem. 16.ed. Rio de Janeiro; São Paulo: Record, 1986c.

RAMOS, Graciliano. Vidas secas. Rio de Janeiro: José Olympio, 1938.

RAMOS, Ricardo. Graciliano: retrato fragmentado. São Paulo: Siciliano, 1992.

WASHINGTON, Booker T. Memórias de um negro. Tradução de Graciliano Ramos. São Paulo: companhia Editora Nacional, 1942.

Downloads

Publicado

2021-03-04

Como Citar

Freire, P. A. (2021). TRADUZIR-SE EM TEMPOS DE PESTE: UMA PELEJA GRACILIANA / SI TRADUIRE EN TEMPS DE PESTE: UNE BATAILLE GRACILIENE. Revista Athena, 18(1). Recuperado de https://periodicos.unemat.br/index.php/athena/article/view/4669

Edição

Seção

ARTIGOS/ ENSAIOS