Perfil socioeconômico de agricultores familiares no município de Arapiraca, Alagoas

Autores

  • Julio César Calixto Costa Universidade Federal de Alagoas - Campus Arapiraca
  • Jaquielle Domingos dos Santos Universidade Federal de Alagoas - Campus Arapiraca
  • Neila Barbosa Farias Universidade Federal de Alagoas - Campus Arapiraca
  • José Ferreira de Oliveira Universidade Federal de Alagoas - Campus Arapiraca
  • Thaís Rayane Gomes da Silva Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho
  • Cícero Gomes dos Santos Universidade Federal de Alagoas - Campus Arapiraca

Palavras-chave:

Manejo, Assistência técnica, Produtor rural, Propriedades rurais

Resumo

A agricultura familiar exibe uma imensa relevância na produção de alimentos. Seu progresso continua colaborando para a segurança alimentar, no entanto, os principais desafios enfrentados são as desigualdades sociais, a exclusão social e a demanda por políticas públicas. A agricultura familiar no estado de Alagoas não diverge do restante do país, visto que ocupa uma função significativa na produção dos alimentos. Para entender a realidade das propriedades rurais é necessário a realização de estudos para conhecer o perfil dos agricultores familiares. Assim, objetivou-se com este trabalho, analisar o perfil socioeconômico de agricultores familiares no município de Arapiraca – Alagoas. O estudo foi realizado em cinco comunidades, os dados foram coletados através de entrevistas semiestruturadas. Foram entrevistados 50 agricultores familiares. Os dados foram agrupados por meio de planilha eletrônica e apresentados através de gráficos. Observou-se que 50% dos entrevistados possuem o ensino fundamental incompleto, 32% o fundamental completo, 2% possuem o ensino superior incompleto e 4% são analfabetos. Entre os entrevistados, 16% estão na faixa etária de 20-30 anos, 30% tem 30-40 anos e apenas 6% são agricultores com mais de 60 anos de idade. A maioria das propriedades (70%) são administradas com mão de obra familiar. Foi observado que 62% dos agricultores familiares não recebem nenhum tipo de assistência. Em relação aos cultivos realizados, destacaram-se a horticultura e as culturas do milho, fumo e mandioca. Constatou-se que todos os agricultores fazem uso de adubação. A maior parte desses adubos (78%) são adquiridos por conta própria. Questionados sobre o que deveria ser feito para melhorar a produtividade, a maioria das respostas (44%) se concentrou em assistência técnica. Grande parte dos agricultores entrevistados não recebe nenhum tipo de assistência técnica, que juntamente com a baixa utilização de análises de solo, ocasiona o uso indiscriminado de adubos e isso, por sua vez, acarreta o comprometimento do potencial produtivo das culturas, tornando uma atividade ainda mais onerosa para o setor. O aumento de incentivos, por meio de políticas públicas, e a duração na capacitação dos agricultores familiares tendem a tornar os programas de assistência técnica mais eficientes no município estudado.

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Biografia do Autor

  • Julio César Calixto Costa, Universidade Federal de Alagoas - Campus Arapiraca

    Universidade Federal de Alagoas - Campus Arapiraca.

  • Jaquielle Domingos dos Santos, Universidade Federal de Alagoas - Campus Arapiraca

    Universidade Federal de Alagoas - Campus Arapiraca.

  • Neila Barbosa Farias, Universidade Federal de Alagoas - Campus Arapiraca

    Universidade Federal de Alagoas - Campus Arapiraca.

  • José Ferreira de Oliveira, Universidade Federal de Alagoas - Campus Arapiraca

    Universidade Federal de Alagoas - Campus Arapiraca.

  • Thaís Rayane Gomes da Silva, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

    Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho

  • Cícero Gomes dos Santos, Universidade Federal de Alagoas - Campus Arapiraca

    Universidade Federal de Alagoas - Campus Arapiraca.

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Publicado

2024-08-01

Edição

Seção

Agronomia

Como Citar

Perfil socioeconômico de agricultores familiares no município de Arapiraca, Alagoas. (2024). Revista De Ciências Agro-Ambientais, 22(1), 1-7. https://periodicos.unemat.br/index.php/rcaa/article/view/11371

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