Avaliação de Métodos de Medição de Altura de árvores em Área de Cerrado Sensu Stricto

Autores

  • Hallefy Elias Fenandes Universidade Federal do Tocantins
  • Álvaro Lúcio Velasco Machado Mendonça Universidade Federal do Tocantins
  • Thaynan Gomes Andrade Universidade Federal do Tocantins
  • João Carlos Noleto Ribeiro Universidade Federal do Tocantins
  • Valdir Carlos Lima de Andrade Universidade Federal do Tocantins

DOI:

https://doi.org/10.5327/rcaa.v16i1.1777

Palavras-chave:

Cerrado, hipsômetro Sunnto, relação hipsométrica

Resumo

O bioma Cerrado tem grande importância na biodiversidade mundial em função de sua riqueza biótica e nível de endemismo. Este trabalho testa a hipótese de que os métodos alternativos de medição de árvores, baseados no princípio geométrico, podem substituir de forma confiável o hipsômetro Suunto em situações de sua completa ausência. Portanto, objetivou-se avaliar o desempenho da estimativa visual e da prancheta dendrométrica em comparação com o hipsômetro Suunto na medição da altura de árvores em pé em uma área de Cerrado Sensu stricto. Os dados foram coletados em uma área de cerrado localizada na região sul do estado de Tocantins e divididos em três classes de altura: 1 (h < 7 m); 2 (7 < h < 9 m); e 3 (h > 9 m). Para cada classe, foi medida a altura de quinze árvores e a avaliação dos instrumentos se deu através de um delineamento em blocos casualizados, sendo considerada cada classe como bloco (3 blocos) e as médias foram comparadas pelo teste de Dunnett, em nível de 5% de probabilidade. Os resultados possibilitaram concluir que a única diferença estatística ocorreu para o método da estimativa visual, não se mostrando eficiente para medição de alturas de árvores em pé em área de Cerrado sensu stricto, comparado com o Hipsômetro Suunto. Portanto, a prancheta dendrométrica é o hipsômetro mais apropriado para emprego em áreas de Cerrado sensu stricto em situações em que não se tenha um hipsômetro baseado no princípio trigonométrico.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Hallefy Elias Fenandes, Universidade Federal do Tocantins

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais, UFT

Álvaro Lúcio Velasco Machado Mendonça, Universidade Federal do Tocantins

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais, UFT

Thaynan Gomes Andrade, Universidade Federal do Tocantins

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais, UFT

João Carlos Noleto Ribeiro, Universidade Federal do Tocantins

Mestrando do Programa de Pós-Graduação em Ciências Florestais e Ambientais, UFT

Valdir Carlos Lima de Andrade, Universidade Federal do Tocantins

Professor da Universidade Federal do Tocantins, UFT

Referências

ANDRADE, V.C.L.; RIBEIRO, J.R.; PINTO, I.O.; SANTOS, M.J.F.; TELES, L.B.; TERRA, D.L.C.V. Hipsômetros baseados no princípio geométrico avaliados em área de cerrado sensu stricto. Nativa. Sinop, v.4, n.5, p.333-336, set./out. 2016.

AZEVEDO, G.B. de.; SOUSA, G. T. de; SILVA, H. F.; BARRETO, P. A. B.; NOVAES, A. B. de. Seleção de modelos hipsométricos para quatro espécies florestais nativas em plantio misto no planalto da conquista na Bahia. Enciclopédia Biosfera. Centro Científico Conhecer – Goiânia, vol.7, N.12; 2011.

BARTOSZECK, A. C. P. S.; MACHADO, S. A.; FILHO, A. F.; OLIVEIRA, E. B. Modelagem da relação hipsométrica para bracatingais da região metropolitana de Curitiba-PR. Revista Floresta, Curitiba, vol. 32, n. 2, p. 189-204, 2002.

BRUCE, D.; SCHUMACHER, F.X. Forest mensuration. 3.ed. New York: Mc. Graw Hill, 1950. 483p.

CLIMA-DATE. Portal Clima-Date.Org. Disponível em http://pt.climate-data.org/location/42786/. Acesso em 27/11/2016.

FIEDLER, N.C.; AZEVEDO, I.N.C.; REZENDE, A.V.; MEDEIROS M.B.; VENTUROILI, F. Efeito de incêndios florestais na estrutura e composição florística de uma área de cerrado sensu stricto na fazenda Água Limpa-DF. Rev. Árvore, v.28, nº1, p.129-138. 2004.

GOMES, J.E.; AMARAL, U.; CHAGAS, L. R. C.; BARBOSA, M. M.; BURANELLO, M. P.; CICARI, P.; MOTTA, G. G. Comparação da precisão de modelos hipsométricos ajustados com dados obtidos por meio do uso de pranchetas dendrométrica e fita métrica em povoamentos florestais do gênero eucalyptus na região do oeste do estado de São Paulo. Revista Científica eletrônica de Engenharia Florestal, Ano I – Número 2 – Agosto de 2003.

HUSCH, B; MILLER, C.L.; BEERS, T.E. Forest mensuration. 3. ed. New York: J. Willey & Sons, 1982. 397p.

JESUS, C. M.; MIGUEL, E. P.; IMAÑA ENCINAS, J. Avaliação de diferentes hipsômetros para medição da altura total em um povoamanto clonal de Eucalyptus urophylla x Eucalyptus grandis. Enciclopédia Biosfera, v. 8, p. 291-299, 2012. Disponível em: <http://www.conhecer.org.br/enciclop/2012b/ciencias%20agrarias/avaliacao%20de%20diferentes.pdf>. Acesso em: 20 de Dezembro de 2016.

MACHADO, S. A., NASCIMENTO, R. G. M., AUGUSTYNCZIK A. L. D., SILVA, L. C. R., FIGURA, M. A., PEREIRA, E. M., TÉO, S. J. Comportamento da relação hipsométrica de Araucaria angustifolia no capão da Engenharia Florestal da UFPR. Pesquisa Florestal Brasileira, Colombo, n.56, p.5-16, jan./jun. 2008.

OLIVEIRA, X. M.; OLIVEIRA, R. R.; RAMALHO, F. M. G.; CABACINHA, C. D.; ASSIS, A. L. Precisão e tempo de operação de alguns instrumentos para medir altura de árvores. Enciclopédia Biosfera, Goiânia, v. 10, n. 18, p. 23-36, 2014.

PARDÉ, J.; BOUCHON, J. Dendrometrie. Ecole Nationale du Génie Rural, des Eaux et de Forêts. Nancy. 2.Ed. 328 p. 1988.

PIMENTEL-GOMES, F. Curso de estatística experimental. 15. ed. Piracicaba: FEALQ, 451p. 2009.

PRIMACK, R. B. e RODRIGUES, E. Biologia da Conservação. Londrina: Midiograf, 327 p.2001.

PRODAN, M. Holzmesslehre. Frankfurt-am Main. J.D. Sauer – Lander’s Verlag. 1965. 644p.

SCOLFORO, J. R. S.; FIGUEIREDO FILHO, A. Biometria Florestal: medição e volumetria de árvores. Lavras: UFLA/FAEPE, 2008.

SILVA, G. F.; CURTO, R. A.; SOARES, C. P. B.; PIASSI, L. C. Avaliação de métodos de medição de altura em florestas naturais. Revista Árvore, Viçosa, v.3 6, n. 2, p. 341-348, 2012.

STEEL, R.G.D., TORRIE, J.H. Principles and procedures of statistics. Nova York: McGraw Hill Book, 1960. 481p.

Downloads

Publicado

2018-10-26

Como Citar

Fenandes, H. E., Mendonça, Álvaro L. V. M., Andrade, T. G., Ribeiro, J. C. N., & Andrade, V. C. L. de. (2018). Avaliação de Métodos de Medição de Altura de árvores em Área de Cerrado Sensu Stricto. Revista De Ciências Agro-Ambientais, 16(1), 54–61. https://doi.org/10.5327/rcaa.v16i1.1777

Edição

Seção

Ciências Florestais