Aplicação de silício na cultura do milho
DOI:
https://doi.org/10.5327/rcaa.v16i1.1853Palavras-chave:
AgroSilício, Via Foliar, Via Solo.Resumo
Diversas pesquisas têm demostrado o efeito benéfico do silício em diferentes culturas, como, por exemplo, arroz, batata e cana-de-açúcar. Desta forma, o presente trabalho foi realizado com o objetivo de avaliar o efeito da aplicação de silício na cultura do milho, via foliar e via solo. O experimento foi instalado em Vitória da Conquista, BA, em fevereiro de 2016, após o preparo convencional do solo. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados com quatro repetições, com cinco tratamentos, sendo T1: Testemunha; T2: AgroSilício via solo, aplicado de uma única vez no plantio; T3: Agrosilício via solo, aplicado de forma parcelada sendo metade no plantio e metade em cobertura; T4: Agrosilício via foliar; T5: SilK via foliar. Avaliaram-se o índice de clorofila foliar, altura das plantas e o diâmetro de colmo, aos 15, 30, 45 e 60 dias. E na colheita foram avaliados o diâmetro e comprimento da espiga, massa de cem grãos e sua produtividade. Os tratamentos T2 e T3 apresentaram índice de clorofila inferior ao da testemunha durante o ciclo da cultura. A aplicação de silício influenciou no diâmetro do colmo e na altura da planta nas fases iniciais. O tratamento Silk foi o que resultou um maior número de espiga por planta e peso de cem sementes, para variável comprimento de espiga o AgroSilício via solo apresentou melhor resultado.
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