Características fisiográficas de sub-bacias do médio e alto Rio Teles Pires - MT

Autores

  • Denise Aline Wenzel Universidade Federal de Mato Grosso
  • Eduardo Morgan Uliana Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)/Professor
  • Frederico Terra de Almeida Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)/Professor
  • Adilson Pacheco de Souza Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)/Professor
  • Múcio André dos Santos Alves Mendes Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)/Professor
  • Lucas Gerônimo da Silva Souza Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)

DOI:

https://doi.org/10.5327/rcaa.v15i2.2193

Palavras-chave:

geoprocessamento, recursos hídricos, amazônia

Resumo

Características fisiográficas de bacias hidrográficas são todos os dados que podem ser extraídos de mapas, fotografias aéreas e imagens de satélites com auxílio de sistemas de informações geográficas. Essas características possuem importância expressiva para a modelagem hidrológica, regionalização de vazões e gestão de recursos hídricos. Objetivou-se determinar as características fisiográficas de cinco sub-bacias nas regiões do médio e alto Rio Teles Pires, localizadas na região amazônica do Estado de Mato Grosso. Os exutórios das sub-bacias foram definidos como as localizações de estações fluviométricas pertencentes à rede hidrometeórologica nacional. As áreas de drenagem foram delimitadas com um modelo digital de elevação SRTM e a hidrografia vetorizada do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Após a individualização das sub-bacias, foram determinadas: área de drenagem, perímetro, comprimento axial, fator de forma, coeficiente de compacidade, índice de circularidade, comprimento total dos cursos de água, densidade de drenagem, altitude e declividade média da bacia. As bacias estudadas são classificadas como “Macro Bacias”, possuem formato estreito e alongado, baixa variação de altitude na área de drenagem e relevo plano. A análise isolada do fator de forma, coeficiente de compacidade e índice de circularidade indicam que as sub-bacias não apresentam suscetibilidade a cheias. No entanto, destaca-se que essa afirmação deve ser corroborada com análises mais detalhadas com outros fatores que também interferem no escoamento, como ocupação do solo e características das precipitações, dentre outros.

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Biografia do Autor

  • Denise Aline Wenzel, Universidade Federal de Mato Grosso
    Engenheira Florestal (UFMT)
  • Eduardo Morgan Uliana, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)/Professor
    Professor na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), campus de Sinop - MT. Possui graduação em Engenharia Ambiental (2010), Mestrado em Produção Vegetal (2012) e doutorado em Engenharia Agrícola (2016). Tem experiência na área de Engenharia Ambiental, com ênfase em Planejamento e Gestão de Recursos Hídricos, atuando principalmente nos seguintes temas: gestão de recursos hídricos, hidrologia estatística e modelagem hidrológica.
  • Frederico Terra de Almeida, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)/Professor
    Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ (1995), mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Viçosa - UFV (1997) e doutorado em Produção Vegetal pela Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro - UENF (2000). Atualmente (desde 03/2006) é professor Adjunto da Universidade Federal de Mato Grosso, ministrando aulas na graduação de Hidrologia e Manejo de Bacias Hidrográficas, e na pós-gradução de Recursos Naturais e Erosão e Sedimentação. Tem experiência na área de Irrigação e Drenagem, Geotecnia Ambiental e Gerenciamento de Recursos Hídricos com diversos trabalhos publicados em eventos e meios científicos afim aos temas. Atualmente vem desenvolvendo trabalhos de pesquisa na área de Agrometeorologia, Gerenciamento de Recursos Hídricos e Manejo de Água e Solo em Bacias Hidrográficas (erosão), com Projetos financiados pela FAPEMAT e CNPq.
  • Adilson Pacheco de Souza, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)/Professor
    Professor Adjunto da Universidade Federal de Mato Grosso, lotado no Instituto de Ciências Agrárias e Ambientais do Campus de Sinop. Atuou como Coordenador do Curso de Graduação em Engenharia Agrícola e Ambiental da UFMT - Campus de Sinop entre 12/2012 e 11/2015. Possui Doutorado (2012) e Mestrado (2009) em Irrigação e Drenagem pela FCA/UNESP e graduação em Engenharia Agrícola (2007) pela UFRRJ. Desenvolve projetos de pesquisa em agrometeorologia, abordando temas como radiação solar (medidas e estimativas), evapotranspiração (referência e de culturas), manejo de irrigação e as relações solo-água-planta-atmosfera. É líder dos Grupos de Pesquisa "Interações Ambiente e Planta" e "Tecnologias de Recursos Hídricos no Centro-Oeste". 
  • Múcio André dos Santos Alves Mendes, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)/Professor
    Possui graduação em Engenharia Agrícola e Ambiental pela Universidade Federal de Viçosa - UFV (2010), Doutorado em Engenharia Agrícola em Construções Rurais e Ambiência pela UFV (2015) , Mestrado em Engenharia Agrícola em Construções Rurais e Ambiência pela UFV (2012) e é pós-graduado em Engenharia de Segurança do Trabalho pela UFV (2014).
  • Lucas Gerônimo da Silva Souza, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT)
    Engenheiro Agrícola e Ambiental (UFMT)

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Publicado

2018-05-28

Edição

Seção

Engenharia Agrícola

Como Citar

Características fisiográficas de sub-bacias do médio e alto Rio Teles Pires - MT. (2018). Revista De Ciências Agro-Ambientais, 15(2), 123-131. https://doi.org/10.5327/rcaa.v15i2.2193

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