Caracterização fitossociológica e estrutural de um fragmento florestal no Bioma Pampa
DOI:
https://doi.org/10.5327/rcaa.v15i2.2207Palavras-chave:
distribuição diamétrica, Floresta Estacional Subtropical, grupos sucessionaisResumo
O presente trabalho teve como objetivo caracterizar a composição florística e estrutura fitossociológica de um fragmento de Floresta Estacional Subtropical, localizado no interior do município de Lavras do Sul, RS. Para a amostragem foram demarcadas na área quatro faixas, subdivididas em parcelas de 10 x 10 m, totalizando 0,27 hectares. Em cada unidade amostral foi realizada a identificação botânica de todo indivíduo com circunferência à altura do peito (CAP) maior ou igual a 31,4 cm, bem como a mensuração da altura total e do CAP, sendo determinados os parâmetros fitossociológicos da estrutura horizontal do fragmento, além da distribuição dos indivíduos em classes de diâmetro e de altura. Foram amostrados 216 indivíduos arbóreo-arbustivos na área (800 ind.ha-1), distribuídos em 17 espécies e 11 famílias botânicas, sendo as espécies mais importantes Lithraea molleoides, Blepharocalyx salicifolius, Scutia buxifolia, Ocotea pulchella e Styrax leprosus.
Downloads
Referências
BOLDRINI, I. I.; FERREIRA, P. M. A.; ANDRADE, B. O.; SCHNEIDER, A. A.; SETUBAL, R. B.; TREVISAN, R.; FREITAS, E. M. Bioma Pampa: diversidade florística e fisionômica. Porto Alegre: Editora Palotti, 2010. 64 p.
BROWER, J. E.; ZAR, J. H. Field and Laboratory Methods for General. 1984. Iowa: Brown Publishers. 226 p.
FELFILI, J.M.; EISENLOHR, P.V.; MELO, M.M.R.F.; ANDRADE, L.A.; MEIRA NETO, J.A. Fitossociologia no Brasil: métodos e estudos de caso. Viçosa: UFV, 2011. 556 p.
FERREIRA, T. S.; DA SILVA, V. M.; BUDKE, L. C. Estrutura do componente arbóreo de um remanescente da floresta estacional semidecídua ribeirinha em Cruz Alta, Rio Grande do Sul. Revista Brasileira de Agroecologia, v. 8, n. 3, p. 91-100, 2013.
FUNDAÇÃO SOS MATA ATLÂNTICA, INSTITUTO NACIONAL DE PESQUISAS ESPACIAIS & INSTITUTO SOCIO AMBIENTAL. Atlas da evolução dos remanescentes florestais e ecossistemas associados do Domínio da Mata Atlântica no período de 1990-1995. São Paulo: Fundação SOS Mata Atlântica, 1998.
GUADAGNIM, D.L.; LAROCCA, J.; SOBRAL, M. 2000. Flora vascular de interesse para a conservação da Bacia do Arroio João Dias: avaliação ecológica rápida. IN: RONCHI, L. R.; LOBATO, A. O. C., Orgs. Minas do Camaquã. São Leopoldo: Unisinos, p. 71-84.
GRACIOLI, C. R. 2010. Efeitos da silvicultura do eucalipto na dinâmica da vegetação em área de pecuária no Rio Grande do Sul, Brasil. Santa Maria: Universidade Federal de Santa Maria, 2010. 143 f. Tese (Doutorado em Engenharia Florestal), Universidade Federal de Santa Maria, 2010.
GROMBONE, M. T.; BERNACCI, L. C.; NETO, J. A. A. M.; TAMASHIRO, J. Y.; FILHO, H. F. L. Estrutura fitossociológica da floresta semidecídua de altitude do Parque Municipal de Grota Funda (Atibaia - estado de São Paulo). Acta Botânica Brasilica, v. 4, n. 2, p. 47- 64, 1990.
HACK, C.; LONGHI, S. J.; BOLIGON, A. A.; MURARI, A. B.; PAULESKI, D. T. Análise fitossociológica de um fragmento de Floresta Estacional Decidual no município de Jaguari, RS. Ciência Rural, v. 35, n. 5, p. 1083-1091, 2005.
JURINITZ, C. F.; JARENKOW, J. A. Estrutura do componente arbóreo de uma floresta estacional na Serra do Sudeste, Rio Grande do Sul. Revista Brasileira de Botânica, v. 26, n. 4, p. 457-487, 2003.
KUINCHTNER, A.; BURIOL, G. A. Clima do estado do Rio Grande do Sul segundo a classificação climática de Köppen e Thornthwaite. Disciplinarum Scientia: Série Ciências Exatas, v. 2, n. 1, p. 171-182, 2001.
LINDENMAIER, D. S.; BUDKE, J. C. Florística, diversidade e distribuição espacial de espécies arbóreas em uma floresta estacional na bacia do rio Jacuí, sul do Brasil. Pesquisas Botânica, v. 57, p. 193-216, 2006.
LONGHI, S. J.; NASCIMENTO, A. R. T.; FLEIG, F. D.; DELLA-FLORA, J. B.; FREITAS, R.A.; CHARÃO, L.W. Composição florística e estrutura da comunidade arbórea de um fragmento florestal no município de Santa Maria – Brasil. Ciência Florestal, v. 9, n. 1, p. 115-133, 1999.
LONGHI, S. J.; ARAUJO, M. M.; KELLING, M. B.; HOPPE, J. M.; MULLER, I.; BORSOI, G. A. Aspectos fitossociológicos de fragmento de Floresta Estacional Decidual, Santa Maria, RS. Ciência Florestal, v. 10, n. 2, p. 59-74, 2000.
LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de
plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2008. 368 p.
LORENZI, H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de
plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa: Instituto Plantarum, 2009. 371 p.
MALUF, J. R. T. Nova classificação climática do Estado do Rio Grande do Sul. Revista Brasileira de Agrometeorologia, v. 8, n. 1, p. 141-150, 2000.
MARCHIORI J.N.C. Fitogeografia do Rio Grande do Sul: Campos Sulinos.
Porto Alegre: EST Edições, 2004. 110 p.
MELO, N. A.; PUTZKE, M. T. L.; PUTZKE J. Florística e fitossociologia no Morro do Botucaraí, município de Candelária, RS – Brasil. Caderno de Pesquisa - Série Biologia, v. 26, n. 1, p. 15-28, 2014.
MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Biodiversidade Brasileira: avaliação e identificação de áreas e ações prioritárias para conservação, utilização sustentável e repartição dos benefícios da biodiversidade nos Biomas brasileiros. Brasília: Ministério do Meio Ambiente do Brasil, 2002. 404 p.
NASCIMENTO, A.R.T.; LONGHI, S.J.; ALVAREZ-FILHO, A.; GOMES, G.S. Análise da diversidade florística e dos sistemas de dispersão de sementes em um fragmento florestal da região central do Rio Grande do Sul. Brasil. Napaea, v. 12, p. 49-67, 2000.
NASCIMENTO, A.R.T.; LONGHI, S.J.; BRENA, D.A. Estrutura e padrões de distribuição espacial de espécies arbóreas em uma amostra de Floresta Ombrófila Mista em Nova Prata, RS. Ciência Florestal, v. 11, n. 1, p. 105-119, 2001.
PAYANDEH, B. Comparison of methods for assessing spatial distribuition of trees. Forest Science, v. 16, n. 3, p. 312-317, 1970.
PERKINS, J. L. Shannon-Wever or Shannon-Wiener? Journal Water Pollut, v. 54, p. 1049-1050. 1982.
PIELOU, E. C. An introduction to mathematical ecology. New York: Jhon Wiley, 1969. 286 p.
PILLAR, V. P.; MULLER, S. C.; CASTILHOS, Z. M. S. & JACQUES, A. V. Campos Sulinos: Conservação e Uso Sustentável da Biodiversidade. Brasília: Ministério do Meio Ambiente do Brasil, 2009. 403 p.
SCIPIONI, M. C.; LONGHI, S. J.; ARAÚJO, M. M.; REINERT, D. J. Regeneração natural de um fragmento da Floresta Estacional na Reserva Biológica do Ibicuí-Mirim (RS). Floresta, v. 39, n. 3, p. 675-690, 2009.
SILVESTRE, R.; WATZLAWICK, L.F.; KOEHLER, H.S.; MENDONÇA, G.V.; VALÉRIO, A.F. Florística, estrutura e distribuição espacial de espécies ocorrentes em um remanescente de Floresta Ombrófila Mista, Castro-PR. Revista Científica Eletrônica de Engenharia Florestal, v. 19, n. 1, p. 69-86, 2012.
SOARES, C. P. B.; PAULA NETO, F.; SOUZA, A. L. Dendrometria e inventário florestal. Viçosa: UFV, 2006. 276 p.
STRECK, E.V.; KÄMPF, N.; DALMOLIN, R.S.D.; KLAMT, E.; NASCIMENTO, P.C. do; SCHNEIDER, P.; GIASSON, E.; PINTO, L.F.S. Solos do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Emater/RS, 2008. 222p.
VACCARO, S.; LONGHI, S.J.; BRENA, D.A. Aspectos da composição florística e categorias sucessionais do estrato arbóreo de três subseres de uma floresta estacional decidual, no município de santa tereza – rs. Ciência Florestal, v. 9, n. 1, p. 1-18, 1999.
VALÉRIO FILHO, M. Gerenciamento de bacias hidrográficas com aplicação de técnicas de geoprocessamento. IN: ANÁLISE AMBIENTAL: ESTRATÉGIAS E AÇÕES, 1995, Rio Claro. Anais... Rio Claro: Universidade Estadual de São Paulo, 1995. p. 135-140.
Publicado
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Alexandra Augusti Boligon, Eduardo Nunes Cabral, Diego Vinchiguerra dos Santos, Leonardo Seibert Kuhn, Luis Fabiano Santos Costa
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
DECLARAÇÃO DE ORIGINALIDADE E DIREITOS AUTORAIS
Declaro que o presente artigo é original, não tendo sido submetido à publicação em qualquer outro periódico nacional ou internacional, quer seja em parte ou em sua totalidade.
Os direitos autorais pertencem exclusivamente aos autores. Os direitos de licenciamento utilizados pelo periódico é a licença Creative Commons Attribution 4.0 (CC BY NC ND 4.0)
Recomenda-se a leitura desse link para maiores informações sobre o tema: fornecimento de créditos e referências de forma correta, entre outros detalhes cruciais para uso adequado do material licenciado.
A obra Revista de Ciências Agroambientais (ISSN 1677-6062) está licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional.