Focos de calor do bioma Mata Atlântica no estado do Rio de Janeiro: Uma abordagem de gestão e legislação ambiental
DOI:
https://doi.org/10.5327/rcaa.v15i2.2240Palavras-chave:
incêndios florestais, sensores orbitais, satélites ambientais, políticas públicasResumo
O objetivo deste trabalho é avaliar e relacionar os focos de calor na Mata Atlântica do estado do Rio de Janeiro com a Gestão Ambiental, de modo a proporcionar uma visão holística relacionada à legislação ambiental para assegurar o seu cumprimento no Estado. Dados de focos de calor do bioma Mata Atlântica foram obtidos do BDQueimadas no período de 1998 a 2015. A análise descritiva (frequência, média e coeficiente de variação) foi aplicada a série temporal de focos de calor, seguido da análise exploratória (boxplot) nas escalas mensais e anuais. Os resultados mostraram que o estado do Rio de Janeiro apresentou 32.476 focos de calor, com destaque para os anos de 2010, 2011, 2014 e 2016 e que o trimestre de agosto, setembro e outubro é o mais susceptível às maiores ocorrências de focos de calor no Estado, devido ao período de baixas precipitações e altas temperaturas. As análises de uso e ocupação do solo mostraram que a cidade de Campos dos Goytacazes apresentou o maior número de focos de calor do Estado e que a região Metropolitana concentra a maior quantidade de focos de calor em relação às outras regiões do Estado, ao contrário da Costa Verde, que possui o menor registro. A utilização do fogo é uma prática lesiva e passível de punição conforme assegurado na legislação ambiental, e para que o Rio de Janeiro esteja inserido num quadro de conservação ambiental, a Gestão Pública estadual precisa adotar medidas de monitoramento ambiental para o desenvolvimento do estado e utilização das leis de uso e ocupação do solo de todas as cidades pertencentes ao Estado.Downloads
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