Equações para estimativa volumétrica de espécies arbóreas da Amazônia
DOI:
https://doi.org/10.5327/rcaa.v18i1.4046Palavras-chave:
Volumetria, Manejo florestal, Fator de forma, Cubagem rigorosa, Schumacher-Hall.Resumo
O ajuste de equações volumétricas ou mesmo do fator de forma, únicos por espécie, podem representar valiosas ferramentas para condução de planos de manejo sustentáveis. Diante do exposto, a hipótese desse trabalho é que as equações de volume por espécie são mais precisas nas estimativas volumétricas, quando comparadas com fator de forma ou equação para o “mix” de espécies. Assim, o objetivo foi ajustar equações volumétricas para oito espécies nativas da floresta tropical amazônica e para o mix de espécie; calcular o fator de forma estimado e testar qual o método mais preciso. O estudo foi desenvolvido em um projeto de manejo sustentável localizado no município de Nova Ubiratã – MT. Foram cubadas 189 árvores, e ajustados sete modelos volumétricos para as espécies individuais e para o mix de espécies. Não foi encontrada diferença significativa entre os métodos de estimativa volumétricos testados. Porém o fator de forma para o mix apresentou valor mais próximo ao valor do parâmetro, gerado pela cubagem rigorosa. Os ajustes das equações apresentaram ótimos resultados, sendo que o modelo de Schumacher-Hall Log foi o melhor.
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