INFLUÊNCIA DAS CONTRADIÇÕES, PRÁXIS E MUDANÇAS INSTITUCIONAIS NOS CONTROLES ORÇAMENTÁRIOS DURANTE PERÍODO PANDÊMICO UMA SURVEY NAS DISTRIBUIDORAS DE ENERGIA ELÉTRICA DO BRASIL
Conteúdo do artigo principal
Resumo
O artigo correlacionou as influências das contradições, práxis e mudanças institucionais nos controles orçamentários durante período pandêmico nas distribuidoras de energia elétrica. O estudo foi descritivo, com abordagem quantitativa, por meio de questionário estruturado com análise fatorial. Constatou-se que as mudanças institucionais foram provocadas pelos fatores legislação, tecnologia e forças de mercado. Contradições institucionais mais representativos foram ineficiência técnica, não adaptabilidade e incompatibilidade. As práxis humanas foram o monitoramento dos indivíduos e sua atuação no controle orçamentário. A contribuição do estudo está descrita no contexto das distribuidoras de energia elétrica, na busca por fatores representativos diante das demandas de mudanças nos controles orçamentários advindas com a Covid-19.
Detalhes do artigo
Seção

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
Como Citar
Referências
Abernethy, M. A., & Brownell, P. (1999). The role of budgets in organizations facing strategic change: an exploratory study. Accounting, Organizations and Society, 24, 189-204.
Angonese, R., & Lavarda, C.E.F. (2017). Fatores para a implementação da mudança em sistemas de contabilidade gerencial. Enfoque Reflexão Contábil, 36(1), 139-154
Benson, J. K. (1977) Organizations: a dialectic view, Administrative Science Quarterly, 22. 1–21.
Bernstein, R. J. (1971) Praxis and Action: Contemporary Philosophies of Human Activity. (Philadelphia: University of Pennsylvania Press).
Boff, M. L.; Beuren, I. M.; Guerreiro, R. Institucionalização de hábitos e rotinas da controladoria em empresas do estado de Santa Catarina. Organizações & Sociedade, O&S, v. 15, n. 46, p. 153-174, jul./set. 2008
Bornia, A. C.; & Lunkes, R. J. (2007). Uma contribuição à melhoria do processo orçamentário. Contabilidade Vista & Revista, 18(4), 37-59.
Burns, J. (2000) The dynamics of accounting change: inter-play between new practices, routines, institutions, power and politics. Accounting, Auditing & Accountability Journal, 13(5), p. 566-596.
Burns, J., & Scapens, R. W. (2000). Conceptualizing management accounting change: an institutional framework. Management Accounting Research, 11, 3-25.
Burns, J., & Baldvinsdottir, G. (2005). An institutional perspective of accountants' new roles - the interplay of contradictions and praxis. European Accounting Review, 14(4), 725- 757.
Burns, J.; & Nielsen, K. (2006). How do embedded agents engage in institutional change? Journal of Economics Issues, 40(2), .449-456.
Castro, N., & Brandão, R. (2020). A Pandemia, o Príncipe e o desequilíbrio econômico e financeiro das distribuidoras de energia elétrica. GESEL-UFRJ. Rio de Janeiro.
DiMaggio, P., & Powell, W. W. (1983). The iron cage revisited: Collective rationality and institutional isomorphism in organizational fields. American sociological review, 48(2), 147-160
Frezatti, F., Relvas, T. R. S. Nascimento, A. R. Junqueira, E. R., & Bido, D. de S (2010) Perfil de planejamento e ciclo de vida organizacional nas empresas brasileiras. Revista de Administração, 5(4), 383-399.
Guerreiro, R., Frezatti, F., & Casado, T. (2006). Em busca de um melhor entendimento da Contabilidade Gerencial através da integração de conceitos da psicologia, cultura organizacional e Teoria Institucional. Revista Contabilidade e Finanças USP. Edição Comemorativa, 7-21.
Hair Junior, J. F. Black, W.C., Babin, B. J., J. Anderson, R.E. (2005) Análise multivariada de dados. 5. ed. Tradução Adonai Schlup Sant’ana e Anselmo Chaves Neto. Porto Alegre: Bookman.
Hansen, S. C., Otley, D. T., & Van Der Stede, W. A. (2003). Practice Developments in Budgeting: An Overview and Research Perspective. Journal of Management Accounting Research, 15 (1), pp. 95-116.
Instituto Acende Brasil (2020). Impactos da covid-19 sobre o setor elétrico e medidas para mitigar seus efeitos. White Paper 23, São Paulo, 48 p.
Lavarda, C. E. F., Popik., F. (2016). Contradições Institucionais, Práxis e Mudança do Controle Gerencial: Estudo de Caso em uma Cooperativa. Advances in Scientific and Applied Accounting, 9(2), 119-140.
Lukka, K. (2007). Management accounting change and stability: Loosely coupled rules and routines in action. Management Accounting Research.18, 76-101.
Machado-da-Silva, C. L.; & Gonçalves, S. A (1999). Nota técnica: a teoria institucional. In: CALDAS, M.; FACHIN, R.; FISCHER, T. (Orgs. Brasil). Handbook de estudos organizacionais: modelos de análise e novas questões em estudos organizacionais. São Paulo: Atlas, 1. 218-225.
Magro, C. B. D., & Lavarda, C. E. F. (2015). Evidências sobre a caracterização e utilidade do orçamento empresarial nas indústrias de Santa Catarina. Advances in Scientific and Applied Accounting, 8(1), 39-62.
Maroco, J. (2003) Análise estatística com utilização do SPSS. Lisboa: Silabo.
Martins, G. D. A., Theóphilo, C. R. (2009). Metodologia da investigação científica. São Paulo: Atlas.
Moura, F. V., & Dias Filho, J. M. (2012). Pressões Institucionais e o Isomorfismo dos Relatórios de Administração publicados por empresas de Energia Elétrica. XXXVI Encontro da ANPAD.
North, D. C. (1992). Transaction Costs, Institutions, and Economic Performance. San Fran-cisco: ICS Press
Oliver, C (1997). Sustainable competitive advantage: combining institutional and resource-based views. Strategic Management Journal. 18(9), 697-713.
Otley, D. (1999). Performance management: a framework for management control systems research. Management accounting research, 10(4), 363-382. https://doi.org/10.1006/mare.1999.0115
Oyadomari, J. C., Mendonça Neto, O. R. de., & Cardoso, R. (2008). Fatores que influenciam a adoção de artefatos de controle gerencial nas empresas brasileiras. um estudo exploratório sob a ótica da Teoria Institucional. Revista de Contabilidade e Organizações, 2(2), 55-70
Parente, P. H. N., Cabral, A., & Freitas, I. (2014) Teoria institucional e disclosure de sustentabilidade: uma investigação no setor de energia elétrica. Revista RACE, 13(3), 88.
Popik, F. (2013). Contradições institucionais, práxis e mudança do controle gerencial: estudo de caso em uma Cooperativa de Santa Catarina. Dissertação (Mestrado em Ciências Contábeis) - Programa de Pós- Graduação em Ciências Contábeis da Universidade Regional de Blumenau, Blumenau.
Raupp, F. M.; & Beuren, I. M. (2013). Metodologia da Pesquisa Aplicável às Ciências Sociais. In: BEUREN, Ilse Maria (Org.) Como Elaborar Trabalhos Monográficos em Contabilidade: Teoria e Prática. 3. ed. São Paulo: Atlas, 76-97.
Scapens, R. W (1994). Never mind the gap: towards an institutional perspective on management accounting practice. Management Accounting Research, 5, 301-321.
Seo, M.; Creed, W. (2002). Institutional contradictions, praxis, and institutional change: A dialectical perspective. Academy of Management Review, 27(2), 222–247.
Soeiro, T.M., Miranda, LC, & Araújo, JGN (2016). Contradição Institucional e Mudança na Alta Administração: o Caso de uma Empresa Nordestina de Tecnologia de Informação. Revista Universo Contábil, 12 (1), 162-177.
Soeiro, T. M., & Wanderley, C.A. (2019) A Teoria Institucional na Pesquisa em Contabilidade: Uma Revisão. Revista Organizações & Sociedade, 269(89), 291-316.
The Organisation For Economic Co-Operation And Development - Ocde. (2020). Evaluating the initial impact of COVID-19 containment measures on economic activity. Paris: OCDE. 'Disponível em: <https://bit.ly/3fngaiZ>
Tolbert, P. S.; & Zucker, L. G. (1999) A institucionalização da teoria institucional. Handbook de estudos organizacionais, 196-219.
Zuccolotto, R.; Silva, G.M.; & Emmendoerfer, M. (2010). Limitações e possibilidades de compreensão da utilização das práticas de Contabilidade Gerencial por perspectivas da Teoria Institucional. BASE – Revista de Administração e Contabilidade da Unisinos, 7(3).
Wanderley, C. A.; & Cullen, J. (2012). Um caso de mudança na contabilidade gerencial: a dinâmica política e social. Revista de Contabilidade & Finanças, 23 (60), 161-172.
Wanderley, C.A. (2019). Um modelo processual de mudança na contabilidade gerencial baseado nas contribuições da teoria institucional. Revista de Educação e Pesquisa em Contabilidade, 13(4), 390-409.
Wrubel, F., Toigo, L. A.; & Lavarda, C. E. F. (2015). Mudanças nas Rotinas Contábeis: Contradições Institucionais e Práxis Humanas. RACE: Revista de Administração, Contabilidade e Economia, 14(3), 1175-1204.