PRODUÇÃO CIENTÍFICA BRASILEIRA SOBRE CONSERVADORISMO CONTÁBIL: UMA ANÁLISE DO PERÍODO DE 2005 A 2014

Autores

  • Elanuza G. Lira Sá Universidade Federal Rural de Pernambuco
  • Carla Renata Silva Leitão Universidade Federal Rural de Pernambuco

DOI:

https://doi.org/10.30681/ruc.v6i12.1779

Resumo

O estudo tem como objetivo analisar a produção científica brasileira sobre conservadorismo contábil, através da observação da ocorrência das leis bibliométricas de Bradford, de Zipf, e de Lotka. Essas leis medem a distribuição das publicações, a frequência de termos específicos e a concentração de autores, respectivamente Sobre os procedimentos metodológicos adotados, utilizou-se a técnica bibliométrica. A amostra utilizada foi composta por artigos publicados no período de 2005 a 2014, em 10 periódicos e 02 eventos de contabilidade brasileiros, o que resultou numa amostra composta por 54 artigos. Os resultados revelaram que os anos de 2010 e 2012 foram os que concentraram o maior número de publicações sobre tema. Além disso, observou-se que a produção científica brasileira sobre conservadorismo contábil reflete o comportamento estabelecido pelas leis bibliométricas de Bradford, de Zipf, e de Lotka.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Elanuza G. Lira Sá, Universidade Federal Rural de Pernambuco

Programa de Pós Graduação em Controladoria. Área de contabilidade, Controladoria e Administração

Referências

ALVARADO, R. U. A Lei de Lotka na bibliometria brasileira. Ciência da Informação, Brasília, v. 31, n. 2, p. 14-20, 2002.

AMARAL, J. V.; RICCIO E. L.; SAKATA, M. C. G. Conservadorismo contábil ainda é discutido? Revista Universo Contábil, Blumenau, v.8. n.1, p. 70-85, 2012.

ANTUNES, G. Modelo de Basu: especificação diferente, mesmo resultado, In: CONGRESSO DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS, 3., 2009, São Paulo. Anais... São Paulo: ANPCONT, 2009.

ARAÚJO, C. A. Bibliometria: evolução histórica e questões atuais. Em Questão, Porto Alegre, v. 12, n. 1, p. 11-32, 2006.

BALL, R.; SHIVAKUMAR, L. Earnings quality UK private firms: comparative loss recognition timeliness. Journal of Accounting and Economics, v. 39. p.83-128, 2005.

BASU, S. The conservatism principle and the asymmetric timeliness of earnings. Journal of Accounting and Economics, n. 24, p. 3-37, 1997.

CARQUEJA, H. O. Teoria da contabilidade – uma interpretação. Revista de Estudos Politécnicos/Polytechnical Studies Review, v. IV, n. 7, p. 7-40, 2007.

COELHO, A. C. D.; CIA, J. N. de S.; LIMA, I. S. Conservadorismo condicional na divulgação de lucros em companhias abertas brasileiras: diferenças entre emissoras e não emissoras de ADR e entre sistemas contábeis. Revista de Administração Mackenzie, São Paulo,v. 11, n.1, p. 117-149 , 2010.

GUEDES, V.; BORSCHIVER, S. Bibliometria: uma ferramenta estatística para a gestão da informação e do conhecimento, em sistemas de informação, de comunicação e de avaliação científica e tecnológica. In: ENCONTRO NACIONAL DE CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO, 6., Salvador. Anais.. Salvador: CINFORM, 2005.

GRAY, S.J. Towards a Theory of Cultural Influence on the Development of Accounting Systems Internationally. Abacus, v.24, n.1, p.1-15, 1988.

HENDRIKSEN, E. S.; VAN BREDA, M. F. Teoria da Contabilidade, Sao Paulo; Atlas, 1999.

IUDÍCIBUS, S. de; MARTINS, E.; CARVALHO, L. N. Contabilidade: aspectos relevantes da epopeia de sua evolução. Revista Contabilidade e Finanças, São Paulo, v.16, n.38, p.7-19, 2005.

IUDÍCIBUS, Sérgio de. TEORIA DA CONTABILIDADE: EVOLUÇÃO E TENDÊNCIAS. Revista de Contabilidade do Mestrado em Ciências Contábeis da UERJ, Rio de Janeiro, v. 17, n.2, p. 5-13, 2012.

MALTBY, J. The origins of prudence in accounting. Crítical Perspectives on Accounting, v. 11, n 1 , p. 51- 70, 2000.

PONTES, L. T. Efeitos da ressalva sobre o grau de conservadorismo contábil: evidências empíricas de mudanças no grau de conservadorismo no período pós-ressalva. In: CONGRESSO USP DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA EM CONTABILIDADE, 6. ,São Paulo. In: Anais..São Paulo: USP, 2009.

ROSA, F. S. da; SOARES, S. V.; ROSA, V. S. da; LUNKES, R. J.; PFITSCHER, E. D. A identidade da teoria da contabilidade: uma análise de aspectos da legitimidade sócio-política e cognitiva da disciplina no Brasil. Revista Iberoamericana sobre Calidad, Eficacia y Cambio em Educación, v. 10, n. 4, p. 239-263, 2012.

SHORTRIDGE, R. T.; SMITH, P. A. Understanding the changes in accounting thought. Research in Accounting Regulation, v. 21 n.1 p. 11-18, 2009.

THEÓPHILO, C. R.; SACRAMENTO, C. de O. de J.; NEVES, I. F.; SOUZA, P. L. de S. O ensino da teoria da contabilidade no Brasil. Contabilidade Vista & Revista, Belo Horizonte, v. 11, n. 3, p. 3-10, 2000.

WATTS, R. L. Conservatism in Accounting Part I: Explanations and Implications. Accounting Horizons, v.17, n.3, p. 207-221, 2003a.

______. Conservatism in Accounting Part II: Evidence and Research Opportunities. Accounting Horizons, v. 17, n. 4, p. 287-301, 2003b.

URBIZAGASTEGUI, R. A produtividade dos autores sobre a Lei de Lotka. Ciência da Informação, Brasília, v. 37, n. 2, p. 87-102, 2008.

Downloads

Publicado

2018-04-04

Como Citar

Sá, E. G. L., & Leitão, C. R. S. (2018). PRODUÇÃO CIENTÍFICA BRASILEIRA SOBRE CONSERVADORISMO CONTÁBIL: UMA ANÁLISE DO PERÍODO DE 2005 A 2014. Revista UNEMAT De Contabilidade, 6(12). https://doi.org/10.30681/ruc.v6i12.1779

Edição

Seção

Artigos