CUSTO DO GADO BOVINO RASTREADO DA FAZENDA CACHOEIRA E OUTRAS EM TANGARÁ DA SERRA: USO DO CUSTEIO VARIÁVEL
DOI:
https://doi.org/10.30681/ruc.v2i3.376Resumo
A pesquisa teve como objetivo apresentar os custos de produção de gado rastreado envolvidos nas etapas que os animais passam na propriedade rural. Esta análise foi realizada no município de Tangará da Serra com 22 propriedades rurais que pertencem à lista trace da European Comission. Foram coletados e analisados dados de 17 propriedades rurais, através de questionário. Foram questionados: a forma de manejo dos animais, as vantagens e desvantagens no processo de rastreabilidade e se o custo com a rastreabilidade é compensador para a atividade. Adicionalmente, foi realizado levantamento junto a uma propriedade sobre os custos fixos e variáveis para produção de um lote com 3000 cabeças de gado. Concluiu-se que o custo do gado rastreado é R$ 5,38 maior, por cabeça, que o do gado não rastreado, representando gasto com cadastro do animal e renovação semestral do certificado ERAS da propriedade. A principal vantagem percebida pelos produtores é o bônus que recebem do frigorífico da venda de R$ 3,00 por arroba. Os cálculos confirmaram que, considerando, no mínimo R$ 45,00 por animal de 15 arrobas, lucro bruto gerado foi de R$ 39,62 por animal rastreado vendido. Entre as desvantagens apontadas pelos produtores foi o controle mais rígido para o gado rastreado.
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