Opacidade semântica e composicionalidade: um estudo experimental sobre amador e amar

Pedro Henrique Almeida Santos; Elisângela Gonçalves

doi:10.30681/traos.v9i2.14110

Autores

Pedro Henrique Almeida Santos Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia https://orcid.org/0000-0003-3832-5719
Elisângela Gonçalves Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia https://orcid.org/0000-0003-4958-3553

DOI:

https://doi.org/10.30681/traos.v9i2.14110

Palavras-chave:

Composicionalidade, Lexicalização, Opacidade Semântica

Resumo

Este artigo investiga a relação semântica entre amador e amar, analisando o fenômeno da opacidade semântica no âmbito da formação de palavras do português brasileiro. A pesquisa experimental, realizada com universitários, empregou testes de associação morfológica e semântica. Além do derivado amador, foram analisados três grupos de palavras: derivadas semanticamente transparentes, palavras simples e pseudopalavras, estas últimas com função de distratores. Os resultados indicaram que a transparência semântica favorece o reconhecimento da composição lexical, enquanto amador, devido à sua ambiguidade, apresentou menor associação com amar.

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Biografia do Autor

Pedro Henrique Almeida Santos, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Mestrando em Linguística pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia (UESB), desenvolvendo o projeto A identificação da composicionalidade de palavras derivadas: um estudo com falantes do português brasileiro sobre os sufixos -ção, -dor e -mento, sob orientação da Prof.a Dra. Elisângela Gonçalves da Silva. O trabalho é financiado por meio de bolsa concedida pela FAPESB (2022 2023). É graduado em Letras Inglês pela Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes). Participou do programa Residência Pedagógica, como residente bolsista, com financiamento da Capes (2018 2020).
Elisângela Gonçalves, Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia

Doutora em Linguística pela Universidade Estadual de Campinas (2012). Mestre em Letras e Linguística pela Universidade Federal da Bahia (2004). Atualmente faz parte do corpo docente do Programa de Pós-Graduação em Linguística (PPGLin/UESB) e é professora titular do Departamento de Estudos Linguísticos e Literários, da Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia. Foi vice-coordenadora do Colegiado dos Cursos de Letras de 10 de abril de 2017 a 11 de dezembro de 2017; coordenadora pro tempore desse Colegiado de 12 de dezembro de 2017 a 04 03 de 2018 e coordenadora efetiva desse mesmo Colegiado de 05 de março de 2018 a 05de março de 2020. Participou como co-editora do periódico Estudos da Língua(gem). É membro do "Grupo de Pesquisa das Estruturas Gramaticais e de Aquisição da Linguagem" (UESB/CNPq), do "Grupo de Pesquisa em Estudos da Linguagem" (GPEL/UESB/CNPq) e do "Grupo de Pesquisa em Linguística Histórica e em Sociofuncionalismo" (UESB/CNPq). Tem experiência na área disciplinar de Linguística, com ênfase em Gramática, Linguística Histórica e Linguística de Corpus, atuando principalmente nos seguintes temas: língua, português brasileiro, português medieval, oralidade e escrita. Também tem se dedicado à pesquisa em Humanidades Digitais, fazendo parte da Associação das Humanidades Digitais - AHDig (http://ahdig.org), trabalhando na construção de um corpus oral digital anotado da Região Sudoeste da Bahia.

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