LITERATURA INDIGENISTA: METAMORFOSES AMBIVALENTES

Autores

  • Luzia A. Oliva dos Santos UNEMAT

Resumo

Reler Macunaíma é fazer um excurso pela representação indigenista na Literatura Moderna, partindo do pressuposto que o elemento indígena, passa, inevitavelmente, pelo processo de transmutação mítica. A metamorfose consolida-se no percurso do herói que se desencadeia a partir da busca do objeto de valor, a muiraquitã, que se encontra em poder do gigante Piaiamã. A travessia efetiva pelo herói marca-se pela metamorfose do corpo de acordo com os obstáculos que lhe são impostos. Diante disso, o presente estudo centra-se na perspectiva da carnavalização do herói e do realismo grotesco ao evidenciar a presença dos estratos baixos do corpo, vertente abordada pelo critico Mikhail Bakhtin nos estudos acerca do elemento popular em Rabelais.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

ANDRADE, Mário de. Macunaíma: o herói sem nenhum caráter. Belo Horizonte/ Rio de

Janeiro: Livraria Garnier, 2001.

BAKHTIN, Mikahail. A cultura popular na Idade Média e no renascimento: o contexto

de François Rebelais. Trad. De Yara Frateschi Vieira. São Paulo: Hucitec, 2002.

_________. Problemas da poética de Dostoiévski. Trad. Paulo Bezerra. Rio de Janeiro:

Forense Universitária, 1981.

CAMPBELL, Joseph. O poder do mito. Org. por Betty Sue Flowers; trad. de Carlos Felipe

Moisés. São Paulo: Associação Palas Athena, 1990.

ELIADE, Mircea. O mito do eterno retorno. Lisboa: Edições 70, 1978.

KELEMAN, Stanley. Mito e corpo. Trad. De Denise Maria Bolanho. São Paulo: Summus,

Downloads

Publicado

2016-02-15

Como Citar