LITERATURA INDIGENISTA: METAMORFOSES AMBIVALENTES

Autores

  • Luzia A. Oliva dos Santos UNEMAT

Resumo

Reler Macunaíma é fazer um excurso pela representação indigenista na Literatura Moderna, partindo do pressuposto que o elemento indígena, passa, inevitavelmente, pelo processo de transmutação mítica. A metamorfose consolida-se no percurso do herói que se desencadeia a partir da busca do objeto de valor, a muiraquitã, que se encontra em poder do gigante Piaiamã. A travessia efetiva pelo herói marca-se pela metamorfose do corpo de acordo com os obstáculos que lhe são impostos. Diante disso, o presente estudo centra-se na perspectiva da carnavalização do herói e do realismo grotesco ao evidenciar a presença dos estratos baixos do corpo, vertente abordada pelo critico Mikhail Bakhtin nos estudos acerca do elemento popular em Rabelais.

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Referências

ANDRADE, Mário de. Macunaíma: o herói sem nenhum caráter. Belo Horizonte/ Rio de

Janeiro: Livraria Garnier, 2001.

BAKHTIN, Mikahail. A cultura popular na Idade Média e no renascimento: o contexto

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ELIADE, Mircea. O mito do eterno retorno. Lisboa: Edições 70, 1978.

KELEMAN, Stanley. Mito e corpo. Trad. De Denise Maria Bolanho. São Paulo: Summus,

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Publicado

2016-02-15

Como Citar

Santos, L. A. O. dos. (2016). LITERATURA INDIGENISTA: METAMORFOSES AMBIVALENTES. Revista ECOS, 1(2). Recuperado de https://periodicos.unemat.br/index.php/ecos/article/view/1061