MODERNIDADE E ANTIMODERNIDADE NO CONTO “CIVILIZAÇÃO” E NO ROMANCE A CIDADE E AS SERRAS
Resumo
O presente artigo procura analisar a representação da modernidade e da antimodernidade no conto “Civilização”, de 1892, e no romance A Cidade e as Serras, de 1901, ambos de Eça de Queirós. Para isso, o estudo terá como alicerces as proposições teóricas de autores como: Antoine Compagnon, Eric Hobsbawn, Marshall Berman, Zygmunt Bauman, Richard Sennett, Paulo Fernando da Motta de Oliveira, entre outras reflexões críticas a respeito do conto e do romance do autor português anteriormente mencionado.
Downloads
Referências
BAUMAN, Z. Modernidade Líquida. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001.
BERMAN, M. Tudo que é sólido desmancha no ar – a aventura da modernidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
BOTTON, F. B. Reseña de "O Declínio do Homem Público: as tiranias da intimidade" de Richard Sennett. Universidade Estadual de Londrina. Antíteses,v.3, n. 5, p. 623-633,2010. Disponível em: <http://www.redalyc.org/articulo.oa?id=193314432026>. Acesso em: 20 jul. 2015.
CAMPEDELLI, S. Y.; SOUZA, J. B. Literaturas Brasileira e Portuguesa. Teoria e texto: volume único. São Paulo: Saraiva, 2003.
CANDIDO, A. Tese e Antítese: ensaios. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1964.
COMPAGNON, A. Os antimodernos. De Joseph De Maistre a Roland Barthes. Tradução de Laura Brandini. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2011.
EL FAHL, A. O. Inutilia Truncat: uma leitura do conto “Civilização” de Eça de Queirós. Fólio-Revista de Letras, Vertentes e Interfaces I: Estudos literários e comparados, Vitória da Conquista, v.2, n.1, p. 10-19, 2010. Disponível em: <http://periodicos.uesb.br/index.php/folio/article/viewFile/36/274>. Acesso em: 17 jul. 2015.
HOBSBAWN, E. J. A Era das Revoluções (1789-1848). 4a ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
HOBSBAWN, E. J. A Era do Capital (1848-1875). 3a ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982.
HOBSBAWN, E. J. A Era dos Impérios (1875-1914). Tradução de Sieni Maria Campos e Yolanda Steidel de Toledo. 7ª edição. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2002.
MAIA, J. D. Português: volume único. Livro do professor. 2ª ed. São Paulo: Ática, 2005.
OLIVEIRA, P. F. M. Tradição e modernidade em A Cidade e as Serras. In: Boletim do Centro de Estudos Portugueses. v. 17, n. 21, 1997. Belo Horizonte: Fale/UFMG.
QUEIRÓS, E. A cidade e as serras. São Paulo: Ateliê Editorial, 2007.
QUEIRÓS, E. Civilização. In: QUEIRÓS, E. Obras de Eça de Queirós. Volume 1. Porto: Lello & Irmão editores, 1946. p. 719-737.
RAMOS, F. História da Literatura Portuguesa – desde o século XII aos meados do século XX. 9ª ed. Braga: Livraria Cruz, 1967.
RIBEIRO, C. F. Reaportuguesar Portugal: o sentido patriótico em Eça de Queirós. 2008, 130f. Dissertação (Mestrado em Estudos Portugueses Interdisciplinares) - Universidade Aberta. Disponível em: <https://repositorioaberto.uab.pt/bitstream/10400.2/1506/3/disserta%C3%A7%C3%A3o%20II%20(2).pdf>. Acesso em: 25 ago. 2015.
SENNETT, R. O Declínio do Homem Público – as tiranias da intimidade. São Paulo: Companhia das Letras, 1999.
WILLIAMS, R. O campo e a cidade: na história e na literatura. Tradução: Paulo Henriques Britto. — São Paulo: Companhia das Letras, 1989.