BRASIL E ANGOLA: DENÚNCIA DA EXPLORAÇÃO DO HOMEM EM POEMAS DE MANUEL BANDEIRA E AGOSTINHO NETO/BRAZIL AND ANGOLA: REPORT OF HUMAN EXPLOITATION ON MANUEL BANDEIRA’S AND AGOSTINHO NETO’S POEMS

Autores

  • Andréia Maria da Silva UFMT
  • Marinei Almeida UFMT

Resumo

Este artigo analisa os poemas “Meninos Carvoeiros” do brasileiro Manuel Bandeira e “Noite” do angolano Agostinho Neto, com o intuito de verificar semelhanças e diferenças culturais e literárias, estéticas e temáticas entre os poemas. O trabalho se desenvolve pelo viés da literatura comparada, com ênfase no modelo comparatista do crítico Benjamim Abdala Junior – para quem os textos literários são trocas culturais entre os países de língua portuguesa. Manuel Bandeira e Agostinho Neto são personalidades de destaque no projeto de modernização da literatura, em seus respectivos países. Suas criações poéticas apontam confluências entre eles, destacando os elementos de natureza socioculturais e estéticas dos autores, explorando as afinidades diversas, experiências e os substratos literários comuns nas poéticas. 

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Biografia do Autor

Andréia Maria da Silva, UFMT

Mestranda em Estudos Linguagem pela UFMT, Área de Concentração em Estudos Literários, Linha de Pesquisa- Literatura e Realidade Social.

Marinei Almeida, UFMT

Doutora em Estudos Comparados de Literaturas de Língua Portuguesa pela USP, docente da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT) e professora colaboradora do PPGEL/UFMT.

Referências

ABDALA JUNIOR, Benjamin. De vôos e Ilhas - Literatura e comunitarismos. São Paulo: Ateliê Editorial, 2003.

ANDRADE, Mario de. Origens Do Nacionalismo Africano. Lisboa: Publicação Dom Quixote, 1997.

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SANTILII, Maria Aparecida. Estórias Africanas História E Antologia. São Paulo: Ática, 1988.

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Publicado

2017-05-03

Como Citar

Silva, A. M. da, & Almeida, M. (2017). BRASIL E ANGOLA: DENÚNCIA DA EXPLORAÇÃO DO HOMEM EM POEMAS DE MANUEL BANDEIRA E AGOSTINHO NETO/BRAZIL AND ANGOLA: REPORT OF HUMAN EXPLOITATION ON MANUEL BANDEIRA’S AND AGOSTINHO NETO’S POEMS. Revista ECOS, 21(02). Recuperado de https://periodicos.unemat.br/index.php/ecos/article/view/1864