MARCAÇÃO DE GÊNERO EM RIKBAKTSA (MACRO-JÊ)

Autores

  • Valéria Faria Cardoso-Carvalho UNEMAT
  • Mileide Terres de Oliveira UNEMAT/CAPES

Resumo

O Brasil possui muitas línguas indígenas em seu território, nesta pesquisa destacamos o povo Rikbaktsa, habitantes do noroeste do estado de Mato Grosso, que possui a sua língua seriamente ameaçada de extinção. A proposta do nosso trabalho é descrever e analisar a marcação de gênero na língua rikbaktsa. Por meio de uma pesquisa bibliográfica e de campo, através de entrevista e coleta de dados com informantes bilíngues Português-Rikbaktsa, buscamos contribuir para a investigação descritiva e teórica das línguas indígenas amazônicas (e das línguas naturais humanas).

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ANDERSON, Stephen R. A-morphous morphology. Cambridge MA: Cambridge University Press, 1992.

ARONOFF, Mark. Word formation in generative grammar. Cambridge MA: The MIT Press, 1976.

ARRUDA, Rinaldo S. V. Os Rikbáktsa: mudança e tradição. (Tese de doutorado). São Paulo: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 1992.

ATHILA, Adriana Romano. “Arriscando corpos.” Permeabilidade, alteridade e as formas de socialidade entre os Rikbaktsa (Macro-Jê) do sudoeste Amazônico. (Tese de doutorado). Rio do Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro, 2006.

BARBOSA, Jerônimo Soares. Grammatica philosophica da lingua portugueza ou principios da grammatica geral applicados à nossa linguagem. 7ª Ed. Lisboa: Typographia da Academia Real das Sciencias, 1881.

BASÍLIO, M. Formação de classe de palavras no português do Brasil. 2ª Ed. São Paulo: Contexto, 2009.

BOSWOOD, Joan. Phonology and morphology of Rikbaktsa and a tentative comparison with languages of the Tupi and Jê families. (Dissertação de Mestrado). Mémoire de maîtrise en Linguistique: Reading University, 1971.

BORGES, M. V. As falas feminina e masculina no Karajá. (Dissertação de Mestrado). Goiânia: Universidade Federal de Goiás, 1997.

BUTLER, C. S. Structure and function: a guide to three major structural-functional theories. Part 1: approaches to the simple clause. Amsterdam/Philadelphia: Benjamins, 2003.

BYBEE, Joan. Morphology. A study of the relation between meaning and form. Amsterdã: John Benjamins, 1985.

CÂMARA Jr., Mattoso. Estrutura da Língua Portuguesa. 4ª Ed. Petrópolis: Vozes, 1973.

CHOMSKY, Noam. Aspects of the theory of syntax. Cambridge: MIT, 1965.

____. O conhecimento da língua: sua natureza, origem e uso. Lisboa: Caminho, 1994.

CORBETT, Greville. Gender. Cambridge/UK: Cambridge University Press, 1991.

DIK, S. C. The theory of functional Grammar. Dorbrecht-Holanda/Providence RI-USA: Foris Publication, 1989.

DUBOIS, Jean et al. Dicionário de linguística. São Paulo: Cultrix, 1973.

GONÇALVES, Carlos A. Iniciação aos estudos morfológicos: flexão e derivação em português. São Paulo: Contexto, 2011.

HALLE, Morris; MARANTZ, Alec. Distributed morphology and the pieces of inflection. In: HALE, Kenneth; KEYSER, Samuel Jay (Orgs.) The view from building 20. Cambridge MA: The MIT Press, 1993.

NIDA, Eugene A. Morphology: the descriptive analysis of words. Ann Arbor: The University of Michigan Press, 1949.

NOGUEIRA, Júlio. Indicações de Linguagem. col. “Rex”, n.º15. Rio de Janeiro: Simões, 1956.

PACINI, Aloir. Pacificar: Relações Interétnicas e Territorialização dos Rikbaktsa. (Dissertação de Mestrado). Rio do Janeiro: Museu Nacional, Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1999.

PETER, Margarida Maria Taddoni. Morfologia. In: FIORIN, José Luiz (Org.) Introdução à Linguística II – Princípios de análise. São Paulo: Contexto, 2012.

PIRES, Paula Wolthers de Lorena. Rikbaktsa: um estudo de Parentesco e Organização Social. 2009.196f. (Dissertação de Mestrado) - Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas da Universidade de São Paulo, São Paulo. Disponível em: www.tese.usp.br/teses-disponiveis/8/.../PAULA_W_LORENA_PIRES.pdf. Acesso em: 01, Jul, 2014.

ROSA, Maria C. Introdução à Morfologia. 5ª Ed. São Paulo: Editora Contexto, 2000.

SEKI, Lucy. A Linguística Indígena no Brasil. 1999. Disponível em: http://www.scielo.br/

scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102- 44501999000300011&lng=en&nrm=iso.Acesso em: 29, Mai, 2011.

SHOPEN, Timothy. Language Typology and Syntactic Description: Volume 1, Clause Structure. New York: Cambridge University Press, 2007.

Downloads

Como Citar

Cardoso-Carvalho, V. F., & de Oliveira, M. T. MARCAÇÃO DE GÊNERO EM RIKBAKTSA (MACRO-JÊ). Revista ECOS, 17(2). Recuperado de https://periodicos.unemat.br/index.php/ecos/article/view/255

Edição

Seção

LINGUÍSTICA/ LÍNGUA PORTUGUESA