O EFÊMERO E O REGISTRO NA POÉTICA DE LUCINDA PERSONA/THE EPHEMERAL AND THE RECORD IN LUCINDA PERSONA POETICS

Autores

  • Judikerle Pereira de Oliveira Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT
  • Célia Maria Domingues da Rocha Reis UFMT

Resumo

Neste artigo serão analisados os poemas de Lucinda Persona, “Infinito seria” (Ser Cotidiano, 1998), e “Traços” (Tempo comum, 2009), na perspectiva do efêmero, observando-se a complementaridade entre a brevidade, o banal e o seu oposto, a permanência, e entre a memória e o hábito; e do registro, a presentificação como estratégia de construção de um presente eterno. Como resultado do diálogo entre esses aspectos, verificamos que as pequenas insignificâncias da rotina, por meio da memória e da escritura dos versos, mostra e estimula buscas próprias às vivências na contemporaneidade.

PALAVRAS-CHAVE: Literatura e efêmero; Precariedade da duração; Registro do banal.

 

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Biografia do Autor

Judikerle Pereira de Oliveira, Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT

Mestre em Estudos de Linguagem pelo Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagem da Universidade Federal de Mato Grosso.

Célia Maria Domingues da Rocha Reis, UFMT

Docente do Curso de Graduação em Letras e do Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagem da Universidade Federal de Mato Grosso.

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Publicado

2021-01-02

Como Citar

Oliveira, J. P. de, & Reis, C. M. D. da R. (2021). O EFÊMERO E O REGISTRO NA POÉTICA DE LUCINDA PERSONA/THE EPHEMERAL AND THE RECORD IN LUCINDA PERSONA POETICS. Revista ECOS, 29(2). Recuperado de https://periodicos.unemat.br/index.php/ecos/article/view/5109

Edição

Seção

LITERATURA