A POSIÇÃO DISCURSIVA DE MULHERES DA PERIFERIA: O PROTAGONISMO DE TRABALHADORAS E DONAS DE CASA E A REPRESENTATIVIDADE NA POLÍTICA/THE DISCURSIVE POSITION OF WOMEN FROM THE PERIPHERY: THE PROTAGONISM OF WORKERS AND HOUSEWIVES AND THE REPRESENTATION IN POLI
Palavras-chave:
Mulheres da periferia. Protagonismo. Representatividade política.Resumo
Este artigo tem como objetivo apresentar uma síntese do projeto de pesquisa de pós-doutorado em Letras da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), com o tema ‘A posição discursiva de mulheres da periferia: o protagonismo de trabalhadoras e donas de casa e a representatividade na política’. A intenção da pesquisa é analisar a posição discursiva adotada por mulheres simples, trabalhadoras comuns da periferia de Campo Grande-MS, destacar seus pensamentos, sua postura adotada na comunidade e as estratégias escolhidas por elas para superar a imagem historicamente construída de que lugar de mulher não é na liderança. A pergunta orientadora é a seguinte: Como uma mulher simples, que mora na periferia, enfrenta o preconceito e os obstáculos que a sociedade lhes impõe? Pretendemos com o estudo identificar as estratégias discursivas escolhidas pelas mulheres e verificar nos discursos de que forma a linguagem e a identidade se articulam na construção da identidade da mulher líder comunitária.
Downloads
Referências
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da Linguagem.Stío Paulo, Hucitec, 1969. Estética da Criação Verbal. São Paulo, Martins Fontes, 1992.
BRASÍLIA. Convenção sobre os Direitos Políticos da Mulher. Disponível em
https://www2.camara.leg.br/atividade-legislativa/comissoes/comissoes-permanentes/cdhm/comite-brasileiro-de-direitos-humanos-e-politica-externa/ConvDirPolMulh.html. Acesso em 14 de jun. de 2020.
CHARAUDEAU, P. O discurso político. Trad. Fabiana Komesu e Dilson Ferreira da Cruz. São Paulo: Contexto, 2006.
DIJK, T.V. Discurso e poder. São Paulo: Contexto, 2008
DIONÌSIO, A.P.; MACHADO, A. R.; BEZERRA, M.A. Gêneros Textuais e Ensino. Rio de Janeiro: Lucerna, 2005.
ORLANDI, E. Interpretação, autoria, leitura e efeitos do trabalho simbólico. 6 edição. Campinas: Fontes, 2012.
FOUCAULT, M. A ordem do discurso. Trad. Laura Fraga de Almeida Sampaio. 3.ed. São Paulo: Loyola, 1996.
FAIRCLOUGH, N. Discourse and social change. Cambridge: Polite Press. 1992.
FOUCAULT, M. A ordem do discurso: aula inaugural no Collège de France, pronunciada em 2 de dezembro de 1970. Tradução de Laura Fraga de Almeida Sampaio. São Paulo: Edições Loyola, 2012.
FOUCAULT, M. A Arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense, 1986.
FAIRCLOUGH, N. Discurso e Mudança Social. Brasília: Editora da UnB, 2001.
FRIGOTTO, G. O enfoque da dialética materialista histórica na pesquisa
educacional. In: FAZENDA, I. C. A. (Org.). Metodologia da pesquisa
educacional. 2. ed., aumentada. São Paulo: Cortez, 1994. p. 71-90.
GRAMSCI, A. Maquiavel, a Política e o Estado Moderno 8ª ed. Rio de Janeiro:
Civilização Brasileira, 1991.
GIL, A. C. Como elaborar projetos de pesquisa. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2010. 184p.
GOMES, J. J. Discurso Feminino: uma análise crítica de identidades sociais de mulheres vítimas de violência de gênero. Programa de Pós-Graduação da Universidade Federal de Pernambuco. Disponível em: https://repositorio.ufpe.br/bitstream/123456789/7292/1/arquivo3558_1.pdf. Acesso em 8 de maio de 2021.
IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Dados estatísticos. 2019. Disponível em https://www.ibge.gov.br/. Acesso em 14 de jun. de 2020.
MARCUSCHI. L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008. ______. Gêneros Textuais: definições e funcionalidade.
MARCUSCHI. L. A. Da fala para a escrita: atividade de retextualização. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2004.
NOGUEIRA, M. C. O. C. Os discursos das mulheres em posições de poder. Cad. psicol. soc. trab., São Paulo , v. 9, n. 2, p. 57-72, dez. 2006. Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1516-37172006000200005&lng=pt&nrm=iso>. Acesso em 15 março de 2020.
PINTO, C. R. J. Feminismo, história e poder. Rev. Sociol. Polit., Curitiba, v. 18, n. 36, p. 15-23, jun. 2010 . Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-44782010000200003&lng=pt&nrm=iso>. acessos em 12 fev. 2020.
PINHEIRO, L. S. Vozes femininas na política: uma análise sobre mulheres parlamentares no pós-Constituinte. Brasília: Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres, 2007. (Série Documentos) 224 p. 1. Política. 2. Mulheres na política. 3. Congresso Nacional. I. Título
RODRIGUEZ, M. V. A pesquisa documental e o estudo histórico das
políticas educacionais. O Guardador de inutensílios. UCDB: Campo Grande, v. 7.
SAVIANI, D. Política e Educação no Brasil: o papel do Congresso Nacional na legislação do ensino. ed 6ª. Campinas, SP: Autores Associados, 2006.
SHIROMA, E. O.; CAMPOS, R. F.; GARCIA, R. M. C. Decifrar textos para
compreender a política: subsídios teórico-metodológicos para análise de documentos.
Perspectiva, Florianópolis, v. 23, n. 2, p. 427-446, jul./dez. 2005. Disponível em:
<http://www.ced.ufsc.br/nucleos/nup/perspectiva.html>. Acesso em: 10 out. 2017
SILVA, E. L. da; MENEZES, E. M. Metodologia da pesquisa e elaboração de dissertação. 4. ed. Florianópolis: UFSC, 2010. 138 p. Disponível em: . Acesso em: 10 out. 2018.