O MACACO E A ESSÊNCIA OU A CRISE DO FUTURO TECNOLÓGICO: UMA LEITURA DO ROMANCE DISTÓPICO DE ALDOUS HUXLEY

Autores

  • Adolfo José Frota Doutorando em Letras – UFG, bolsista FAPEG e professor da UEG.

Resumo

A proposta deste artigo é analisar o tema da distopia no romance O macaco e a essência, do autor inglês Aldous Huxley. Conhecido mundialmente por narrativas como Admirável mundo novo e As portas da percepção, Huxley constrói um futuro pessimista a partir da concepção de que o progresso e o nacionalismo são duas forças fundamentais que levam a humanidade para a destruição. O mundo concebido por sua imaginação crítica vislumbra um futuro em que poucos sobreviventes vivem sob os escombros da civilização ocidental. Um grupo da Nova Zelândia, que não foi afetado pela destruição nuclear, descobre a existência de ditadores e mutantes. E o que seria uma viagem de redescoberta do oeste se torna uma sagaz crítica do constante perigo experimentado por aqueles que viveram sob a ameaça da Guerra Fria.

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Referências

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Publicado

2015-07-08

Como Citar

Frota, A. J. (2015). O MACACO E A ESSÊNCIA OU A CRISE DO FUTURO TECNOLÓGICO: UMA LEITURA DO ROMANCE DISTÓPICO DE ALDOUS HUXLEY. Revista ECOS, 14(1). Recuperado de https://periodicos.unemat.br/index.php/ecos/article/view/647