O REALISMO SUJO E AS ARTES PLÁSTICAS EM RUBEM FONSECA
Resumo
O presente artigo aborda a questão do realismo sujo, explicando suas características, seu surgimento e influências. Trata ainda das artes plásticas, principalmente, no que diz respeito aos artistas da vertente pop – dando ênfase à obra de Andy Warhol – por uma nova forma de se aproximar da realidade, valorizando fontes antes desprezadas, como o lixo, os detritos urbanos, os objetos comuns e elementos da mass media, como anúncios e estrelas de cinema. Por fim, analisa a influência das artes plásticas no realismo sujo, notadamente na literatura de Rubem Fonseca, da qual faz uma breve análise.Downloads
Referências
BARTHES, Roland. That old thing, art... In: MAHSUN, Carol Anne (Ed.).
Pop Art, The critical dialogue. Londres: UMI Research Press, 1989.
BATTCOCK, Gregory. Humanismo e Realidade: Thek e Warhol. In:
BATTCOCK, Gregory (org.). A nova arte. São Paulo: Editora Perspectiva,
BIRKENMAIER, Anke. El realismo sucio en América Latina.
Reflexiones a partir de Pedro Juan Gutiérrez. Disponível em:
<http://www.pedrojuangutierrez.com/Ensayos_ensayos_Anke%20Birkenmaier.htm >. Acesso em: 29 mar 11.
BOURDON, David. Warhol. Nova York: Harry N. Abrams, Inc.,
Publishers, 1989.
CHIARA, Ana Cristina. O real cobra seu preço. In: OLIVEIRA, Ana Lúcia
M. de (org.). Linhas de fuga: trânsitos ficcionais. Rio de Janeiro: 7letras,
COSTA LIMA, Luiz. O cão pop e a alegoria cobradora. In: ______.
Dispersa demanda. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1981.
DOBOZY, Tamas. In the country of contradiction the hypocrite is king:
defining dirty realism in Chares Bukowski’s Factotum. Modern fiction
studies. Baltimore: The John Hopkins University Press, 2001.
FOSTER, Hal. The return of the real. In: ______. The return of the real:
the avant-garde at the end of the century. Massachussetts: Massachussetts Institute of Technology, 2001.
FIGUEIREDO, Vera Lúcia Follain de. Os crimes do texto — Rubem
Fonseca e a ficção contemporânea. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2003.
HUNTER, Sam. Novos rumos da pintura americana. In: BATTCOCK,
Gregory (org.). A nova arte. São Paulo: Editora Perspectiva, 1975.
O’DOERTY, B. apud MAHSUN, Carol Anne. Pop art and the critics.
Londres: UMI Research Press, 1987, p. 9.
PEDROSA, Célia. O Discurso Hiperrealista (Rubem Fonseca e André
Gide). 1977, 190 f. Tese (Doutorado em Letras) – Departamento de Letras, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
REBEIN, Robert. Hicks, tribes & dirty realists: American fiction after
Postmodernism. Kentucky: University Press of Kentucky, 2001.
RESTANY, Pierre. Os novos realistas. São Paulo: Editora Perspectiva,
SANTIAGO, Silviano. Errata. In: FONSECA, Rubem. A coleira do cão.
Rio de Janeiro: Codecri, 1979.
SCHOLLHAMMER, Karl Erik. O caso Fonseca: a procura do real. In:
ROCHA, João Cezar de Castro. Nenhum Brasil existe — pequena enciclopédia. Rio de Janeiro: Topbooks, 2003.
SILVA, Deonísio da. Rubem Fonseca — proibido e consagrado. Rio de
Janeiro: Relume-Dumará, 1996.
SOLOMON, Alan. A nova arte. In: BATTCOCK, Gregory (org.). A nova
arte. São Paulo: Editora Perspectiva, 1975.