MIREI E VI, O CLARO CLARAMENTE: A MAGIA POÉTICA DA ALEGRIA E DO AMOR, EM GUIMARÃES ROSA
Resumo
A busca constante da transformação do modo de ver o mundo faz da obra de Guimarães Rosa uma grande paideia, que incita o jogo do devir, o jogo de atravessar, o jogo das metamorfoses contínuas e comuns de toda forma de vida. O narrador rosiano põe o leitor em constantes rupturas da lógica e dos pragmatismos humanos, a fim de descontruir a automatização dos homens e do mundo. Assim, neste trabalho, o que se objetiva estudar é a representação das personagens rosianas em busca de sua construção como indivíduos, especialmente no que tange à sua nova compreensão do amor e da alegria, o que se pode verificar em contos da obra Primeiras estórias, e que em última análise pode ser visto como uma nova proposta de construção interior para o homem, diante de sua realidadeDownloads
Referências
FARIA, Maria Lúcia Guimarães de. Aletria e Hermenêutica. Tese (Doutorado em Ciência da Literatura – Poética). Rio de Janeiro: Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, Faculdade de Letras, 2005, Primeira Parte, Capítulo I, p. 17-31.
NUNES, Benedito. “O amor na obra de Guimarães Rosa”. In.: O Dorso do Tigre. 2 ed. São Paulo: Perspectiva, 1976.
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ROSA, João Guimarães. Primeiras Estórias. 1ª edição especial. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.
SOUZA, Ronaldes de Melo. A saga rosiana do sertão. Rio de Janeiro. EdUERJ, 2008.
VERLANGIERI, Iná Valéria. J. Guimarães Rosa: correspondência inédita com a tradutora norte-americana Harriet de Onís. Dissertação (Mestrado em Estudos Literários) Araraquara: Universidade Estadual Paulista – UNESP, Faculdade de Ciências e Letras, 1993.