A PELE GRÁFICA E O POEMA SÓ: O MANUAL DE CIÊNCIA POPULAR DE WALTÉRCIO CALDAS EA FRASE DE ÁLVARO DE CAMPOS (VOU ATIRAR UMA BOMBA AO DESTINO)

Autores

  • Marcus Alexandre Motta Doutor da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ).

Resumo

Esse texto propõe relacionar o Manual da cultura popular do artista plástico Waltércio Caldas e um poema de um só verso do heterônomo pessoano Álvaro de Campos. O intuito é apresentar um estado de pensamento, em progresso, sobre o aparato do ordinário como destino da arte ? entendendo por ordinário a intimidade com a existência (vida ou arte), sem a prova definitiva sobre o que é existir (vida ou arte). Trata-se, portanto, de expor de um programa teórico localizado em ambos os artistas, na medida em que eles reconhecem um tipo de saber que compete à arte (literária ou plástica). A comunicação toma um poema de um só verso de Álvaro de o compara aos objetos de arte do Manual de Waltércio Caldas, averiguando o saber que compete à arte e, se esse saber, não aponta para a ideia de que o destino da arte é, agora, o ordinário (o excepcional do comum).

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Referências

CALDAS, W. Manual da ciência popular. 2. ed. São Paulo:

Cosac&Naif, 2007.

CAVELL, S. En busca de lo ordinario. Valência: Frónesis, Cátedra

Universitat de Valência, 2002.

LACOUE-LABARTHE. A Imitação dos Modernos. São Paulo: Paz e Terra, 2000.

______. Poetry as Experience. 2. ed. California: Stanford University

Press, 1998.

PESSOA, F. POESIA/Álvaro de Campos. São Paulo: Companhia da

Letras, 2002.

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Publicado

2015-07-13

Como Citar

Motta, M. A. (2015). A PELE GRÁFICA E O POEMA SÓ: O MANUAL DE CIÊNCIA POPULAR DE WALTÉRCIO CALDAS EA FRASE DE ÁLVARO DE CAMPOS (VOU ATIRAR UMA BOMBA AO DESTINO). Revista ECOS, 12(1). Recuperado de https://periodicos.unemat.br/index.php/ecos/article/view/698