A LINGUAGEM NÃO-PADRÃO NA LITERATURA TRADUZIDA: TEORIAS E POLÍTICAS SOB ANÁLISE

Autores

  • Maristela Cury Sarian UNEMAT

Resumo

Este artigo tem por objetivo refletir sobre algumas questões concernentes à tradução dialetal. Para iniciar essa discussão, apresento a visão estruturalista, passando a me ater à vertente pós-estruturalista da tradução, especialmente no que diz respeito a seu viés político, relacionado à presença de linguagem não-padrão na literatura traduzida e ao papel que as editoras exercem no momento de autorizar o uso de dialeto nos textos escritos

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

ARROJO, R. As questões teóricas da tradução e a

desconstrução do logocentrismo: algumas reflexões.

In: ______ (Org.). O signo desconstruído:

implicações para a tradução, a leitura e o ensino.

Campinas: Pontes, 1992a. p. 71-79.

______. Oficina de tradução. São Paulo: Ática,

b.

CATFORD, J. C. Uma teoria lingüística da

tradução: um ensaio à lingüística aplicada.

Tradução do Centro de Especialização de

Tradutores de Inglês do Instituto de Letras da

Pontifícia Universidade Católica de Campinas. São

Paulo: Cultrix, 1980.

CHAPDELAINE, A.; LANE-MERCIER, G. Traduire

les sociolectes: définitions, problématiques, enjeux.

TTR, Montréal, v. 7, n. 2, p. 7-10, 1994.

______. Transparence et retraduction des

sociolectes dans The Hamlet de Faulkner. TTR,

Montréal, v. 7, n. 2, p. 11-33, 1994.

FISH, S. Is There a Text in this Class? The Authority

of Interpretative Communities. Cambridge:

Harvard University Press, 1980.

IVES, S. A theory of literary dialect. Tulane studies

in English, New Orleans, v. 2, p. 137-82, 1950.

______. Dialect differentiation in the stories of Joel

Chandler Harris. In: ALLEN, H.B. (Ed.). American

Literature. New York: Appleton, 1955. p. 413-19.

LANE-MERCIER, G. Translating the

unstranslatable: the translator’s aesthetic,

ideological and political responsibility. Target,

Amsterdam, v. 9, n. 1, p. 43-68, 1997.

LAVOIE, J. Problèmes de traduction du

vernaculaire noir américain: le cas de The

Adventures of Huckleberry Finn. TTR, Montréal,

v. 7, n. 2, p.115-144, 1994.

MILTON, J. A tradução de romances “clássicos”

do inglês para o português no Brasil. Trabalhos

de Linguística Aplicada, Campinas, v. 24, p. 19-

, 1994.

______. O clube do livro e a tradução. Bauru:

EDUSC, 2002.

PRETI, D.Tradução e aceitabilidade social das

formas lingüísticas. In: ENCONTRO NACIONAL

DE TRADUTORES – 4., 1990, São Paulo. Anais...

São Paulo: Humanitas, 1990, p. 31-37.

______. Sociolingüística: os níveis de fala. 9.ed.

São Paulo: EDUSP, 2000.

RAJAGOPALAN, K. Traição versus transgressão:

reflexão acerca da tradução e pós-modernidade.

Alfa, São Paulo, v. 44, n.esp., p. 123-30, 2000.

URBANO, H. Língua falada – língua literária. In:

______. Oralidade na literatura (o caso de Rubem

Fonseca). São Paulo: Cortez, 2000. p. 127-132.

VENUTI, L. The translator´s invisibility. Criticism,

Detroit, v. 28, n. 2, 1986, p.179-213.

______. Introduction. In: ______ Rethinking

translation: discourse, subjectivity, ideology.

Londres: Routledge, 1992. p.1-17.

______. Heterogeneidade. In: ______.

Escândalos da tradução. Tradução de Laureano

Pelegrin, Lucinéia Marcelino Vilela, Marileide Dias

Esqueda, Valéria Biondo. Bauru: EDUSC, 2001,

p.21-63.

Downloads

Publicado

2016-02-11

Como Citar

Sarian, M. C. (2016). A LINGUAGEM NÃO-PADRÃO NA LITERATURA TRADUZIDA: TEORIAS E POLÍTICAS SOB ANÁLISE. Revista ECOS, 7(2). Recuperado de https://periodicos.unemat.br/index.php/ecos/article/view/971

Edição

Seção

LINGUÍSTICA/ LÍNGUA PORTUGUESA