HUMANO, CONSIGNADO HUMANO (Manoel de Barros e a linguagem)

Autores

  • José Carlos Pinheiro Prioste

Resumo

A poesia de Manoel de Barros destaca a palavra como invenção de um mundo no qual a oposição não constitui paradoxos, mas uma unidade complementar dos contrários. O conhecimento racional defende a separação entre o sentir e o pensar para estabelecer um método seguro e firme de uma avaliação exata da realidade e da verdade. A poesia prefere a contradição de um pensar em que os contrários, como clareza e obscuridade, unam-se em uma integração indivisível.

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José Carlos Pinheiro Prioste

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Publicado

2016-02-11

Como Citar

Prioste, J. C. P. (2016). HUMANO, CONSIGNADO HUMANO (Manoel de Barros e a linguagem). Revista ECOS, 6(1). Recuperado de https://periodicos.unemat.br/index.php/ecos/article/view/980