OPRESSÃO E RESISTÊNCIA NA OBRA “HIBISCO ROXO”: A TRAJETÓRIA DA PERSONAGEM KAMBILI/OPPRESSION AND RESISTANCE IN THE NOVEL “PURPLE HIBISCUS”: THE TRAJECTORY OF THE CHARACTER KAMBILI
Palavras-chave:
Hibisco Roxo. Personagem. Colonialidade. Violência. Relações de Gênero.Resumo
O objetivo do presente trabalho é apresentar a obra Hibisco Roxo (2011) da escritora nigeriana Chimamanda Ngozi Adichie, analisando a construção da identidade da narradora-personagem Kambili, a partir das violências sofridas por ela, problematizando os campos de dominação no processo de exploração colonizador/colonizado que influenciam nas relações de gênero. A literatura pós-colonial busca criar espaços para que a voz discursiva passe da perspectiva do colonizador para o colonizado à luz das experiências e dos saberes desse sujeito subalternizado num contexto territorial de colonialidade. Numa perspectiva colonialista, a questão da mulher é ainda mais complexa. Para embasar teoricamente esse estudo, recorreremos a SPIVAK (2012) e a concepção de colonialismo de Oyèrónké Oyêwùmí (2021).
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Referências
ADICHIE, Chimamanda Gnozi. Hibisco Roxo. São Paulo: Companhia das Letras, 2011.
BHABHA, Homi K. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora da UFMG, 1998. Interrogando a identidade. p.70-104.
FANNON, Frantz. Os condenados da terra. Civilização Brasileira, 1968.
HALL, Stuart. A identidade cultural na pós-modernidade.11. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2006.
SPIVAK, Gayatrl Chacravorty. Pode o subalterno falar? Belo Horizonte: Editora UFMG, 2010.