OFICINA “MINHA HISTÓRIA”: APRENDIZAGEM DO GÊNERO AUTOBIOGRAFIA UTILIZANDO UMA PLATAFORMA DIGITAL
DOI:
https://doi.org/10.30681/fd.v1i13.13654Palavras-chave:
Gêneros textuais; Autobiografia; Ensino remoto; Autoria.Resumo
Este trabalho relata uma experiência pedagógica desenvolvida no âmbito do Programa Residência Pedagógica, voltada ao ensino do gênero autobiografia com estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública estadual em Sinop (MT). A proposta visou explorar as especificidades do gênero, incentivar a autoria, a valorização da própria história e o protagonismo discente. Considerando o contexto do ensino remoto durante a pandemia, a intervenção foi estruturada como uma oficina pedagógica com atividades disponibilizadas de forma assíncrona na plataforma digital Linktree. O embasamento teórico foi pautado em Peres (2020) e na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que orienta o ensino da língua portuguesa com foco nos gêneros textuais e no letramento. Apesar dos esforços das residentes, a participação dos alunos foi mínima, o que impossibilitou a análise das produções. Ainda assim, a experiência gerou reflexões relevantes sobre os desafios do ensino remoto e a importância de estratégias eficazes para a mobilização discente.
Downloads
Referências
BHABHA, H. K. O local da cultura. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.
BRUNER, J. A cultura da educação. Porto Alegre: Artmed, 2001.
DELORY-MOMBERGER, C. Abordagens metodológicas na pesquisa biográfica. Educação em Revista, Belo Horizonte, v. 28, n. 3, p. 17-32, 2012.
DUSSEL , I. . La escuela en la pandemia. Reflexiones sobre lo escolar en tiempos dislocados. Práxis Educativa, [S. l.], v. 15, p. 1–16, 2020. DOI: 10.5212/PraxEduc.v.15.16482.090. Disponível em: https://revistas.uepg.br/index.php/praxiseducativa/article/view/16482. Acesso em: 17 março de 2025.
KENSKI, V. M. Educação e tecnologias: o novo ritmo da informação. 8. ed. Campinas: Papirus, 2020.
KINCHELOE, J. L. Teachers as researchers: qualitative inquiry as a path to empowerment. London: Routledge, 2003.
LEJEUNE, P. O pacto autobiográfico: de Rousseau à internet. Belo Horizonte: UFMG, 2008.
LEMKE, J. L. Letramento metamidiático: transformando significados e mídias. Trabalhos em Linguística Aplicada, Campinas, n. 49.2, p.455-479, 2010.
MARCUSCHI, L. A. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola, 2008.
MORAN, J. M. “Metodologias ativas para uma aprendizagem mais profunda”. In: BACICH, L.; MORAN, J. (Orgs.). Metodologias ativas para uma educação inovadora. Porto Alegre: Penso, 2018. p. 1-25.
PERES, M. R. “Novos desafios da gestão escolar e de sala de aula em tempos de pandemia”. Revista de Administração Educacional, Recife, v. 11, n. 1, p. 20-31, jan./jun. 2020.
SCHNEUWLY, B.; DOLZ, J. Gêneros orais e escritos na escola. Campinas: Mercado de Letras, 2004.
SELWYN, N. Educação e tecnologia: questões críticas. São Paulo: Edições Sesc, 2020.
SOUZA, E. C.; SILVA, M. P. Escrita de si e formação identitária: narrativas autobiográficas na escola pública. Educação e Realidade, Porto Alegre, v. 45, n. 3, e98765, 2020. Disponível em: https://www.scielo.br/j/er/a/xjhKnWMBnchG7fZzDXKQJJC/. Acesso em: 12/03/2025.
ZIMMERMAN, B. J. Self-regulated learning: Self-Regulated Learning: Theories, Measures, and Outcomes. University of New York Graduate Center, NY, USA, 2015 Elsevier Ltd.