A escrita e o Enem: os sentidos da resistência

Autores

  • Amilton Flávio Coleta Leal

Resumo

Este artigo tem por objetivo suscitar algumas reflexões sobre o processo de constituição do sujeito através da língua escrita. Pois pensar em escrita nos manuais de ensino é considerar o apagamento e a resistência do sujeito, bem como a literalidade e a superficialidade na produção de sentido(s). Dessa forma, ancorado na Teoria da Análise de Discurso de Linha Francesa, buscaremos um lugar de interpretação/investigação para as escritas homogeneizadas” desses alunos a partir dos dados que quantificam/qualificam as competências e habilidades no Enem. Com isso, faremos um paralelo entre as políticas de ensino e as políticas voltadas ao Exame, a fim de perceber o que é feito durante todo percurso escolar para garantir e dar seguridade a esses alunos se marcarem através da escrita e, portanto, constituírem-se como autores de seu próprio dizer.

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Publicado

2016-11-09

Como Citar

Leal, A. F. C. (2016). A escrita e o Enem: os sentidos da resistência. Revista Fronteira Digital, 1(05). Recuperado de https://periodicos.unemat.br/index.php/fronteiradigital/article/view/1536