Efeito alelopático de extratos aquosos de Solanum paniculatum L., na germinação e crescimento inicial de alface

Autores

  • Vinicius Delgado da Rocha Universidade do Estado de Mato Grosso, Centro de Tecnologia da Amazônia Meridional (CETAM), Laboratório de Genética Vegetal e Biologia Molecular, Campus de Alta Floresta, MT, Brasil.
  • Taynara Antunes dos Santos Universidade do Estado de Mato Grosso, Centro de Tecnologia da Amazônia Meridional (CETAM), Laboratório de Genética Vegetal e Biologia Molecular, Campus de Alta Floresta, MT, Brasil.
  • Rosimeire Barboza Bispo Universidade do Estado de Mato Grosso, Centro de Tecnologia da Amazônia Meridional (CETAM), Laboratório de Genética Vegetal e Biologia Molecular, Campus de Alta Floresta, MT, Brasil.
  • Kelli Évelin Muller Zortéa Universidade do Estado de Mato Grosso, Centro de Tecnologia da Amazônia Meridional (CETAM), Laboratório de Genética Vegetal e Biologia Molecular, Campus de Alta Floresta, MT, Brasil
  • Ana Aparecida Bandini Rossi Universidade do Estado de Mato Grosso, Centro de Tecnologia da Amazônia Meridional (CETAM), Laboratório de Genética Vegetal e Biologia Molecular, Campus de Alta Floresta, MT, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.5327/rcaa.v16i1.1805

Palavras-chave:

jurubeba, decocção, maceração

Resumo

Alelopatia pode ser definida como efeito inibitório ou estimulatório que uma planta exerce sobre a outra por meio da liberação de compostos químicos no ambiente. Diversas espécies do gênero Solanum apresentam propriedades alelopáticas e medicinais. Solanum paniculatum L, (jurubeba) é uma espécie nativa do Brasil, utilizada na medicina popular. O presente estudo objetivou avaliar a atividade alelopática de extratos aquosos de raízes de S. paniculatum, na germinação e crescimento inicial de alface. Os extratos foram preparados sob a forma de decocção e maceração, nas concentrações: 3; 6; 12; 25; 50 e 100 mg mL-1. Como tratamento controle foi utilizado água destilada. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, organizado em esquema fatorial 2x7, sendo dois tipos extratos (decocto e macerado) e sete concentrações, com quatro repetições de 50 sementes de alface por concentração. Foram avaliadas as seguintes variáveis: índice de velocidade de germinação, primeira contagem, porcentagem de germinação, comprimento da parte aérea e comprimento da parte radicular. Observou-se que os extratos influenciaram em todas as variáveis, sendo que no extrato macerado houve uma maior redução do índice de velocidade germinação, primeira contagem, porcentagem de germinação e comprimento da parte radicular. O extrato macerado apresentou maior atividade alelopática quando comparado ao extrato decocto. Em ambos os extratos, na concentração de 100 mg mL-1 foi registrada uma maior inibição do comprimento da parte aérea e radicular, não havendo crescimento das plântulas de alface. Conclui-se que extratos aquosos de raízes de S. paniculatum possuem efeito alelopático inibitório sobre a germinação e crescimento inicial de alface.

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Biografia do Autor

Vinicius Delgado da Rocha, Universidade do Estado de Mato Grosso, Centro de Tecnologia da Amazônia Meridional (CETAM), Laboratório de Genética Vegetal e Biologia Molecular, Campus de Alta Floresta, MT, Brasil.

Graduando em Ciências Biológicas pelo Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT)

Taynara Antunes dos Santos, Universidade do Estado de Mato Grosso, Centro de Tecnologia da Amazônia Meridional (CETAM), Laboratório de Genética Vegetal e Biologia Molecular, Campus de Alta Floresta, MT, Brasil.

Graduanda em Ciências Biológicas pelo Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT)

Rosimeire Barboza Bispo, Universidade do Estado de Mato Grosso, Centro de Tecnologia da Amazônia Meridional (CETAM), Laboratório de Genética Vegetal e Biologia Molecular, Campus de Alta Floresta, MT, Brasil.

Graduanda em Ciências Biológicas pelo Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT)

Kelli Évelin Muller Zortéa, Universidade do Estado de Mato Grosso, Centro de Tecnologia da Amazônia Meridional (CETAM), Laboratório de Genética Vegetal e Biologia Molecular, Campus de Alta Floresta, MT, Brasil

Mestranda pelo programa de Pós-graduação em Genética e Melhoramento de Plantas, Univerisidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT)

Ana Aparecida Bandini Rossi, Universidade do Estado de Mato Grosso, Centro de Tecnologia da Amazônia Meridional (CETAM), Laboratório de Genética Vegetal e Biologia Molecular, Campus de Alta Floresta, MT, Brasil

Professora Adjunta da Faculdade de Ciências Biológicas e Agrárias, Universidade do Estado do Mato Grosso (UNEMAT), Campus de Alta Floresta-MT

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Publicado

2018-10-26

Como Citar

Rocha, V. D. da, Santos, T. A. dos, Bispo, R. B., Zortéa, K. Évelin M., & Rossi, A. A. B. (2018). Efeito alelopático de extratos aquosos de Solanum paniculatum L., na germinação e crescimento inicial de alface. Revista De Ciências Agro-Ambientais, 16(1), 72–79. https://doi.org/10.5327/rcaa.v16i1.1805

Edição

Seção

Ciências Biológicas

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