Evolução do mercado de cana-de-açúcar
DOI:
https://doi.org/10.5327/rcaa.v16i2.2515Palavras-chave:
açúcar, etanol, cana-de-açúcar, mercado mundial de cana-de-açúcar, mercado nacional de cana-de-açúcar.Resumo
A cana-de-açúcar, a princípio originária da espécie Saccharum officinarum, provém do território asiático e era semeada desde tempos ancestrais. Com o tempo, vários outros espécimes foram produzidos com a ajuda de inovações tecnológicas. No Brasil, esta planta desembarcou pelas mãos dos portugueses, no início do século XVI, prosperando principalmente na região Nordeste e sendo responsável por esta nação se converter na melhor criadora e exportadora de açúcar neste período, que se estendeu até o século XVII. Atualmente, é na região interiorana de São Paulo, que se localiza a maior parte dos canaviais e o açúcar juntamente com o álcool, especialmente o etanol, são os principais produtos desta commodity. Em 2008, verificou-se uma diminuição na produção de cana-de-açúcar, quando a Índia teve uma redução de 46% em sua produção, em função de problemas climáticos. A produção mundial em 2015 veio se recuperando, com projeções no ciclo 2017/18 de 175,01 milhões de toneladas. O objetivo deste trabalho foi compreender o crescimento da produção de cana-de-açúcar diante aos incentivos e possibilidades do mercado financeiro, analisando o panorama brasileiro e internacional do mercado, considerando as projeções futuras para esta commodity. O mercado mundial poderá continuar aquecido, assim como as exportações brasileiras. Apesar das projeções negativas que rondavam 2015/2016 no que tange a produção, a abertura de novas usinas se manteve nas principais regiões onde a cana-de-açúcar está em crescimento, como Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo, totalizando uma expansão de 675,9 mil hectares, sendo 96,7% na região centro-sul.Downloads
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