Produtividade de milho inoculado com Azospirillum brasilense e diferentes doses de nitrogênio

Abstract

O milho é um dos cereais que mais se cultiva no Brasil e no mundo, possui alto potencial produtivo, o grande problema da cultura são as fontes nitrogenadas que são usadas na cultura. Logo se pensando no futuro e procurando uma forma de não poluir o meio ambiente, procurando fontes renováveis de nitrogênio que ajam de maneira harmoniosa entre solo, planta e atmosfera tem se feito muitos testes com as bactérias fixadoras de nitrogênio na cultura do milho, as bactéria inoculadas nas sementes de milho se localizariam na rizosfera planta se alimentando de exsudatos liberado pela gramínea, em contra partida as bactérias diazotróficas fixariam N2 da atmosfera deixando acessível para a cultura do milho. Com intuito de avaliar a interferência das bactérias Diazotróficas na produtividade da cultura do milho foi escolhido a estirpe Azospirillum brasilense que segundo relatos na literatura, se adapta bem a situação edafoclimáticas da região. As bactérias foram inoculadas no ato da semeadura as quais foram associadas a cinco doses de nitrogênio (0, 50, 100, 150 e 200 Kg por ha) no estádio vegetativo V4 e V6, o experimento foi feito em parcelas subdivididas, com seis repetições totalizando três blocos, no esquema fatorial. Houve interação de altura de planta em apenas uma avaliação, altura de inserção de espiga, número de fileiras por espiga e número de grãos por espiga, não interferindo no tamanho de espiga, espessura de colmo, número de folhas por planta, massa seca, massa fresca, massa de mil grãos e produtividade. As doses crescentes de nitrogênio aumentaram significativamente a produtividade até a dose de 200 Kg de nitrogênio por hectare.