Caracterização morfométrica e avaliação do uso e ocupação do solo na bacia hidrográfica do Rio Sepotuba – Mato Grosso

Moisés Damasceno Souza; Rivanildo Dallacort; Vanessa Rakel de Moraes  Dias; William  Fenner; Lucas Santiago Lima; Willian Pacheco  Frasson; Marco Antônio Camillo  De Carvalho

doi:10.30681/rcaa.v23i1.12909

Autores/as

Moisés Damasceno Souza Universidade do Estado de Mato Grosso
Rivanildo Dallacort Universidade do Estado de Mato Grosso
Vanessa Rakel de Moraes Dias Universidade do Estado de Mato Grosso
William Fenner Universidade do Estado de Mato Grosso
Lucas Santiago Lima Instituto Agronômico de Campinas - IAC
Willian Pacheco Frasson Universidade do Estado de Mato Grosso
Marco Antônio Camillo De Carvalho Universidade do Estado de Mato Grosso

DOI:

https://doi.org/10.30681/rcaa.v23i1.12909

Palabras clave:

Recursos Hídricos, Sistemas de Informação Geográficas, Google Earth Engine, GEE

Resumen

A água é o principal elemento para manutenção da vida no planeta, alterações no ciclo hidrológico, assim como o mal gerenciamento das bacias hidrográficas podem condicionar diferentes cenários quanto a disponibilidade dos recursos hídricos. Dito isso, este trabalho tem como objetivo, delimitar a Bacia Hidrográfica do Rio Sepotuba, realizar a caracterização morfométrica da bacia e avaliar as mudanças no uso e ocupação do solo utilizando a coleção 8 do MapBiomas. A caracterização da bacia hidrográfica foi realizada a partir do Modelo Digital de Elevação (MDE), extraído do Shutter Radar Terrain Mission (SRTM), utilizando técnicas de geoprocessamento e Sistemas de Informação Geográficas (SIG). Para avaliação das mudanças do uso e ocupação do solo, as imagens foram adquiridas via Google Earth Engine (GEE), referentes a coleção 8 do MapBiomas, para os anos de 1987 a 2022. Todas as análises foram realizadas nos softwares QGIS 3.18.0 – Zurich e software R. A bacia hidrográfica do Rio Sepotuba (BHRS) tem uma área total de 9853,9 km², com um perímetro de 1298,8 km. A amplitude altimétrica é de 620 m. A bacia é classificada como alongada e sem propensão a enchentes, segundos os parâmetros pelo Fator de Forma de 0,23, Índice de Circularidade 0,07, Fator de Forma de I-Pai-Wu (F) 1,83 e Coeficiente de Compacidade 3,66. A BHRS é condicionada por mudanças pontuais na formação florestal para atividades agropecuárias, além disso, outras atividades ganharam espaço dentro dos limites da bacia, caracterizando assim, alterações nas condições naturais do ambiente. Dentro das características de relevo, a BHRS apresentou pouca declividade dentro dos seus limites geográficos.

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Biografía del autor/a

Moisés Damasceno Souza, Universidade do Estado de Mato Grosso

Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal do Acre - Campus Floresta (UFAC). Mestrando em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola pela Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT). Participa dos grupos de pesquisa Centro de Estudos de Engenharia de Biossistemas na Amazônia (CEBAMS) e O Centro Tecnológico de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto aplicado à produção de Biodiesel (CETEGEO-SR). Atuando nos campos: Variabilidade Climática, Sensoriamento Remoto, Modelagem de Sistemas Agrícolas e Ecológicos, Monitoramento de secas e Menejo de Bacias hidrográficas. Experiência e técnicas avanças nos software: RStudio, Google Earth Engine, Qgis e Sistema de Apoio à Decisão para Transferência de Agrotecnologia (DSSAT).
Rivanildo Dallacort, Universidade do Estado de Mato Grosso

Pesquisador, Bolsista de produtividade CNPq; Professor do Mestrado em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola - PPGASP;Professor do Mestrado em Biodiversidade e Agroecossistemas Amazônicos - PPGBioAgro; Professor Cusro de Agronomia - UNEMAT; Atuante na área de Engenharia Agrícola, principalmente nos seguintes temas: Agrometeorologia, Recursos Hídricos, Modelagem, Meio Ambiente, Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto.
Vanessa Rakel de Moraes Dias, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui doutorado (2017) e mestrado (2011) em Física Ambiental pela Universidade Federal de Mato Grosso, graduação em Química pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (2004). Atualmente é professora formadora e analista universitária da Universidade do Estado de Mato Grosso, lotada no Centro de Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto. Tem experiência em Ciências Ambientais, Interação da Biosfera e Atmosfera e Tecnologias Digitais na Educação.
William Fenner, Universidade do Estado de Mato Grosso

Doutorado em Agricultura Tropical pela Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT. Mestrado em Ambiente e Sistemas de Produção Agrícola e Graduação em Agronomia pela Universidade do Estado de Mato Grosso. Professor no curso de agronomia da UNEMAT, atuando principalmente nos seguintes temas: evapotranspiração; lisimetria; balanço hídrico; zoneamento agrícola e kc dual.
Lucas Santiago Lima, Instituto Agronômico de Campinas - IAC

Engenheiro Agrônomo pela Universidade Federal do Acre - UFAC. Membro do grupo Centro de Estudos de Engenharia de Biossistemas da Amazônia (CEBAMS), que busca desenvolver suporte à produção agropecuária e florestal sustentável na Amazônia. Atualmente, mestrando do Programa de Pós-graduação em Agricultura Tropical e Subtropical no Instituto Agronômico de Campinas - IAC, desenvolvendo pesquisa na área de modelagem hidrológica utilizando o modelo Soil and Water Assessment Tool (SWAT).
Willian Pacheco Frasson, Universidade do Estado de Mato Grosso

Graduado em Engenharia de Pesca pela Instituto Federal do Mato Grosso do Sul. Mestrando em Ambiente e Sistemas de produção Agrícola pela Universidade do Estado de Mato Grosso. Tem experiência na área de Recursos Pesqueiros e Engenharia de Pesca, com ênfase em Engenharia de Pesca.
Marco Antônio Camillo De Carvalho, Universidade do Estado de Mato Grosso

Possui graduação em Agronomia (1985), mestrado em Agronomia (1997), doutorado em Agronomia (2000) e Pós Doutorado (2018) todos pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Atualmente é professor adjunto da Universidade do Estado de Mato Grosso, no curso de Agronomia. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Manejo e Tratos Culturais de Culturas e Fertilidade e Adubação do Solo, atuando principalmente nos seguintes temas: Recuperação e ou Renovação de Pastagens, Integração Lavoura Pecuária, Manejo e Conservação do Solo, trabalhando com as cultura do arroz, milho, soja, e feijão.

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