“IERECÊ A GUANÁ”: MARCO DA FORMAÇÃO DA LITERATURA EM MATO GROSSO?
DOI:
https://doi.org/10.30681/real.v16.10451Palavras-chave:
Literatura mato-grossensee, Visconde de Taunay, “Ierecê a Guaná”, Regionalismo, IdentidadeResumo
Por entre a conquista, a barbaridade e a turbulência do passado, emergem, em Mato Grosso, obras que trazem reflexões sobre o desenvolvimento cultural da região. Nelas estão o germe da identidade mato-grossense. Nesse âmbito, utilizando como referencial teórico CANDIDO (2004); MAGALHÃES (2001) e MEDEIROS (2000), propomos dialogar com o conto “Ierecê a Guaná” (1874) com o objetivo de compreender os aspectos estéticos captados por Taunay e de refletir sobre a pertinência em aceitar o conto como uma possível obra literária inaugural para o estado. Ao final, ressaltamos que o importante não é só o resgate dessa bagagem do passado e das obras esquecidas pela crítica, mas a forma como, ao lermos, reinventamos o Mato Grosso, olhando com novos pontos de vista para a nossa identidade, que no século XIX já se formava e que, de algum modo, reflete-se nos dias atuais.
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