CHICAS MUERTAS DE SELVA ALMADA: ROMANCE NÃO FICCIONAL DE COMBATE À VIOLÊNCIA DE GÊNERO
DOI:
https://doi.org/10.30681/real.v17i01.12837Palavras-chave:
Feminicídio. Violência de Gênero. Literatura de autoria feminina argentina.Resumo
O objetivo deste trabalho é analisar o papel dos poderes públicos no romance-reportagem Chicas muertas da escritora argentina Selva Almada, desde uma perspectiva sócio-política. A mencionada obra, apresenta narrativas não ficcionais que representam a luta contra a cultura do feminicídio na América Latina, nesse contexto, a literatura contemporânea de autora feminina torna-se um meio de combate contra a violência de gênero. Teoricamente, nos embasamos nos estudos de Elsa Drucaroff (2011), para refletir sobre a Nova Narrativa Argentina; nos estudos de Bonnici (2007), Lugones (2012) e Camêlo (2022) no que tange aos movimentos feministas; e, em Rildo Cosson em seu artigo “Na fronteira, sem passaporte: o romance-reportagem e a crítica” (2002) em que tece reflexões e conceitua o romance-reportagem. Em suma, acredita-se que esse estudo pode ser visto como modo de divulgação da obra em contexto brasileiro, além de uma forma de resistência ao esquecimento dos assassinatos das jovens apresentadas nos enredos.
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