O BUQUÊ DE CAMILO PESSANHA E LI BAI
A BOTÂNICA E O INVERNO
DOI:
https://doi.org/10.30681/real.v15.5931Palavras-chave:
Amor, Cromatismo, Lusofonia, Rosa, SinofoniaResumo
Neste artigo, pretendemos explorar a representação das rosas e do branco e vermelho como fontes centrais de sentido poético-discursivo, tanto no soneto “Floriram por engano as rosas bravas”, de Camilo Pessanha, quanto no poema “Rosa vermelha” de Li Bai - traduzido por Cecília Meireles. À vista da importância destas duas figuras históricas, do orientalismo nas produções de Camilo Pessanha, da China que vem conquistando espaço mundial e de sua literatura pouco investigada; objetiva-se na compreensão da relação simbólica de ambas escritas, a partir da Estilística, refletir as aproximações e distanciamentos de ambas, se a modernidade realmente faz uma dissimulada quebra com o antigo e, qual a recepção de toda uma tradição de pensamento na construção afectiva do soneto de Pessanha.
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