MAIS DO QUE NAVEGAR, É PRECISO IMAGINAR: A RESSIGNIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS INFANTIS EM CORDA BAMBA E SAPATO DE SALTO, DE LYGIA BOJUNGA

Autores

  • Catiane Vieira Souza Faria UNEMAT

DOI:

https://doi.org/10.30681/real.v8i1.614

Resumo

O objetivo ao escrever este trabalho foi repensar o espaço infantil, na contemporaneidade e em que medida esses espaços ganharam ressignificação e novos contornos nos textos literários infanto-juvenis. Para tanto, decidimos pesquisar os textos da autora Lygia Bojunga, Corda Bamba e Sapato de Salto. Assim, nosso trabalho buscou apontar nesses textos como é visto o espaço do ser infantil na sociedade contemporânea. Iniciamos nosso trabalho abordando Maria, de Corda Bamba, que sofre pela perda de seus pais e se envereda pelo mundo mágico do devaneio para poder conseguir entender-se e encontrar seu eu. Maria viajará através das janelas e portas de sua imaginação para nos desenhar sua infância. Bojunga aponta claramente o mundo que o ser infantil tem vivido, fazendo com que em toda sua narrativa haja um desejo de gritar e apontar as crueldades que as crianças têm enfrentado. Após isso nos encontraremos com Sabrina, de Sapato de Salto que nos fará sofrer com tanta crueldade que ela tem que suporta para poder sobreviver. Sabrina é uma menina órfã que é levada a casa de um casal para ser adotada, mas ao chegar a casa percebe que iria ser empregada, mas, o texto vai ficando mais denso quando Seu Gonçalves, um dos personagens que devia cuidar de Sabrina, começa a ver nela não mais uma criança, mas algo que ele podia usar como diversão, e assim ele começa a abusar da menina, até sua família aparecer e começar a mudar os dias dela. Para podermos analisar as narrativas de Bojunga perpassamos por Aries, Bachelard, Berman, Bettelheim, autores que nos ajudaram a entender como ocorrem essa mudança dentro do espaço infantil.

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Publicado

21.06.2015

Como Citar

MAIS DO QUE NAVEGAR, É PRECISO IMAGINAR: A RESSIGNIFICAÇÃO DOS ESPAÇOS INFANTIS EM CORDA BAMBA E SAPATO DE SALTO, DE LYGIA BOJUNGA. (2015). Revista De Estudos Acadêmicos De Letras, 8(1), 28-39. https://doi.org/10.30681/real.v8i1.614