BULLYING NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
DOI:
https://doi.org/10.30681/relva.v3i1.1458Resumo
Este artigo tem como objetivo caracterizar o bullying e abordar essa prática com alunos que apresentam necessidades educacionais especiais, e os prejuízos que podem causar dentro do processo de educação inclusiva. Para alcance desse objetivo, realizou-se uma revisão bibliográfica, em que as literaturas que deram sustentação à pesquisa apontam que o aluno especial tem dupla batalha: a de enfrentar suas dificuldades decorrentes de sua deficiência e a de enfrentar a discriminação e preconceito por aqueles que o julgam como um incapaz, o que culmina em seu isolamento das relações sociais na escola regular. Neste contexto um instrumento essencial para cessar os equívocos causados pela má interpretação da aparência do aluno, é a informação. Esse fenômeno, além de prejudicar o processo de inclusão, devido ao isolamento, compromete o desenvolvimento e aprendizagem do aluno com deficiência, tendo em vista que este se dá mediante a relação com o meio. Conclui-se que o bullying é uma violência de consequências severas para os envolvidos, e estas ações são ainda mais graves com os alunos com necessidades educacionais especiais, que se deparam com atitudes preconceituosas e violentas, de pessoas que não aprenderam ainda a conviver com as diferenças.
Palavras-chave: Bullying. Preconceito. Educação inclusiva. Inclusão.