RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UMA OFICINA DESENVOLVIDA COM ACADÊMICOS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS SOB A PERSPECTIVA DA COMPLEXIDADE NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Autores

  • Adriana Massaê KATAOKA
  • Emanuele CHAIA
  • Juliana Mara ANTONIO
  • Sirlei Aparecida de Lima ANTONIELI

DOI:

https://doi.org/10.30681/relva.v5i1.3147

Resumo

A Educação Ambiental (EA) é um campo do saber que, por essência, carrega a interdisciplinaridade e a complexidade. Assim, necessita de embasamentos coerentes com a sua demanda, porém muitas vezes é trabalhada de modo conservador e sem reflexões. O presente artigo tem como objetivo relatar e refletir a aplicação de uma oficina de Educação Ambiental (EA) para acadêmicos do curso de Ciências Biológicas com base na real situação em que se encontra o momento sociocultural, relacionando com a concepção de complexidade de Edgar Morin. Para isso, foi utilizado o método de pesquisa-ação, que segundo Thiollent (2002, p. 75), “com a orientação metodológica da pesquisa-ação, os pesquisadores em educação estariam em condição de produzir informações e conhecimentos de uso mais efetivo, inclusive ao nível pedagógico”, que neste caso se construiu por meio de debate, exposição de conteúdo, imagens, atividades em subgrupos e vídeos. Notou-se a relevância de ações voltadas para a formação inicial em EA dos acadêmicos de Ciências Biológicas, visto que intervenções pedagógicas suprem as carências encontradas nas licenciaturas nesse campo do saber. Além disso, percebemos que houve uma ampliação da concepção de EA para percepções mais complexas.
 
Palavras chaves: Educação Ambiental; Oficina Pedagógica; Complexidade; Morin.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Referências

AUSUBEL, D.P. The acquisition and retention of knowledge: a cognitive view. Dordrecht: Kluwer Academic Publishers, 2000.

ANASTASIOU, L. G. C; ALVES, L. P. (org). Processos de Ensinagem na Universidade: pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. 8. ed. Joinville, SC: Editora Univille, 2009.

ARAÚJO, M. L. F.; OLIVEIRA, M. M. de. Formação de professores de biologia e Educação Ambiental: contribuições, deficiências e estratégias. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, Rio Grande, v. 20, p. 256-273, jan./jun. 2008.

BOER, N.; SCRIOT, I. Educação Ambiental e formação inicial de professores: ensino e concepções de estudantes de pedagogia. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, Rio Grande, v. 26, p.46-60, jan./jun. 2011.

BRASIL. LEI No 9.795, DE 27 DE ABRIL DE 1999. Acessado em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9795.htm. . Parâmetros Curriculares Nacionais – Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias. Brasília: MEC/Semtec, 2002.

CAMPOS, S. X. de.; FREIRE, L. I. F.; RAMOS, E. da. S.; MARTINS, P. H. M. L.; JACUMASSO, S.; MOREIRA, F.; ERDMANN, C. A.; OLIVEIRA, P.; PIOVESAN, J. V. Concepções de Professores sobre Meio Ambiente e Educação Ambiental e Suas Influências no Ensino de Química. In: XV Encontro de Ensino de Química. Brasília, 2010. Anais do XV Encontro de Ensino de Química (XV ENEQ). Brasília, 2010.

CARNEIRO, S. M. M. Formação inicial e continuada de educadores ambientais. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, Rio Grande, v. especial, p. 56-70, dez. 2008.

CARVALHO, I. C. de M.. Educação Ambiental: A formação do sujeito ecológico. 4. ed. São Paulo: Cortez, 2008. 231 p.

_________ . “Movimentos sociais e políticas de meio ambiente. A educação ambiental aonde fica?” In: SORRENTINO, M.; TRAJBER, R.;BRAGA, T. (orgs.). Cadernos do III Forum de educação ambiental. São Paulo: Gaia, p. 58-62, 1995.

COSTA, R. G. de A. Um olhar crítico sobre a Educação Ambiental na formação de professores em uma Instituição de Ensino Superior Gaúcha. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, Rio Grande, v. 22, p. 177-187, jan./jul. 2009.

DINIZ, J. C. A.; CHAGAS, F. A. O. A educação ambiental na formação inicial de professores de Física do IFG e de professores de Ciências Biológicas e de Física da UFG. Cadernos de Educação, Tecnologia e Sociedade, Inhumas, v. 5, p. 221-234, 2014.

GUIMARÃES, S. S. M.; INFORSATO, E. do C. Educação Ambiental e formação de professores de biologia no município de Piracicaba/SP. Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, Rio Grande, v. 25, p. 315-329, jul./dez. 2010.

LAYRARGUES, P. P.; LIMA, G. F.C. Mapeando as macro-tendências político-pedagógicas da educação ambiental contemporânea no Brasil. Encontro Pesquisa em Educação Ambiental, v. 7, 2011.

LIMA, A. V.; LAMBERTUCCI, H.; SANTANA, L. C. Busca da Identidade Epistemológica da Educação Ambiental: A Contribuição do Pensamento Complexo de Edgar Morin. REMEA - Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, v. 16, 2006.

LUIZARI, R. A.; SANTANA, L. C. Educação Ambiental e Epistemologia da Complexidade. REMEA - Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, v. 18, 2013.

MARIN, A. A. A educação ambiental nos caminhos da sensibilidade estética. Revista Inter Ação, v. 31, n. 2, p. 277-290, 2006.

MORAES, M. C. Pensamento eco-sistêmico: educação, aprendizagem e cidadania no século XXI. Petrópolis: Vozes, 2008.

MORAES, M. C.. (Org.) Ambientes de aprendizagem como expressão de convivência e transformação. In: Complexidade e transdisciplinaridade em educação: teoria e prática docente. Rio de Janeiro: Wak Ed., 2010.

MORIN, E. Os sete saberes necessários à educação do futuro. 12. ed. São Paulo: Cortez; Brasília, DF: UNESCO, 2007.

_________. A cabeça bem-feita. Repensar a reforma, reformar o pensamento. 3ª ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2001.

PEREIRA, D. D. Prática pedagógica de professores de ciências naturais em Manaus – Brasil: uso de instrumentos didáticos no ensino. 2008. Dissertação (Mestrado Profissional em Ensino de Ciências na Amazônia) Universidade do Estado do Amazonas.

THIOLLENT, M. Metodologias de pesquisa-ação. 11°. Ed. SP: Cortez, 2002. Coleção temas básicos de pesquisa-ação.

SAHEB, D.; RODRIGUES, D. G.. A contribuição da complexidade de Morin para as pesquisas em Educação Ambiental The contribution of Morin's complexity to research in environmental education. REMEA - Revista Eletrônica do Mestrado em Educação Ambiental, p. 191-207, 2017.

SALLES, V. O.; MATOS, E. A. S.. A Tecnologia da complexidade de Edgar Morin e o ensino de ciência e tecnologia. R. Brasileira de Ensino de Ciências e Tecnologia, Ponta Grossa, v.10, n. 1, p. 1-12, Jan/ abr. 2017.

SOUZA, V. A.; FREITAS, L. L.. Oficinas Pedagógicas como estratégias de Ensino: uma visão dos futuros professores de Ciências Naturais. Planaltina, DF. Junho, 2016.

WOLLMANN, E. M. et al. A formação de professores para a inserção da prática ambiental: um relato de experiência. ETD - Educação Temática Digital, Campinas, v. 16, n. 3, p. 532- 550, set./dez. 2014.

Downloads

Publicado

2018-10-07

Edição

Seção

ARTIGOS

Como Citar

RELATO DE EXPERIÊNCIA DE UMA OFICINA DESENVOLVIDA COM ACADÊMICOS DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS SOB A PERSPECTIVA DA COMPLEXIDADE NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL. (2018). Revista De Educação Do Vale Do Arinos - RELVA, 5(1). https://doi.org/10.30681/relva.v5i1.3147