DISCURSO SENSÍVEL E TENSÃO DIALÉTICA AO NÍVEL ATORIAL: UM DIÁLOGO ENTRE A TERRA DOS MENINOS PELADOS E SE EU NÃO ME CHAMASSE RAIMUNDO

Autores

  • Luan Paredes Almeida Alves
  • Walnice Vilalva

Resumo

Este trabalho tem como objetivo analisar duas obras: A terra dos meninos pelados (1939), de Graciliano Ramos, e Se eu não me chamasse Raimundo (2013), de Ricardo Ramos Filho. A partir de uma breve retomada histórica que contextualize a produção de Graciliano, analisaremos o livro A terra dos meninos pelados por meio da tese de que o processo de aceitação do protagonista Raimundo ocorre a partir de uma tensão dialética ao nível atorial. Posteriormente, perquiriremos o livro de Ricardo Ramos Filho, neto de Graciliano Ramos, a fim de entender como o enredo da narrativa se constitui por intermédio de um discurso sensível, para, logo em seguida, tentarmos estabelecer alguns
paralelos entre essas duas narrativas. Nossos teóricos basilares neste artigo serão: Coelho (2000), Lajolo e Zilberman (2006), Cademartori (1985) e Hunt (2010). Todos esses alicerces nos auxiliarão, em alguma medida, a compreender o modus operandi dessas duas gerações de escritores que, em determinado momento, enveredaram pelo cenário da literatura voltada às crianças e jovens.

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Publicado

2020-09-09

Como Citar

Alves, L. P. A., & Vilalva, W. (2020). DISCURSO SENSÍVEL E TENSÃO DIALÉTICA AO NÍVEL ATORIAL: UM DIÁLOGO ENTRE A TERRA DOS MENINOS PELADOS E SE EU NÃO ME CHAMASSE RAIMUNDO. Revista Alere, 21(1), 151–172. Recuperado de https://periodicos.unemat.br/index.php/alere/article/view/4840

Edição

Seção

ARTIGOS DO DOSSIÊ TEMÁTICO