O SUJEITO FEMININO NO ROMANCE TORTO ARADO/THE FEMALE SUBJECT IN THE TORTO ARADO ROMANCE
Resumo
Este artigo tem por objetivo explanar sobre a dupla opressão exercida sobre o sujeito feminino subalterno, por meio de metodologia qualitativa e uma revisão bibliográfica, dentro do romance Torto Arado (2018). Assim, trataremos sobre como a identidade dessa comunidade é construída ao longo da narrativa, ao passo da construção identitária das personagens. Para isso, traremos as discussões de Gayatri Spivak (2010), que discorre sobre o fato da mulher subalterna ser duplamente oprimida no cenário pós-colonial, e para falar sobre a diáspora negra e identidade utilizaremos as considerações de Stuart Hall (2009 e 1996).
Downloads
Referências
ALVES, P. C.; RABELO, M. C. Jarê: Religião e Terapia no Candomblé de Caboclo. In: Anais do Encontro de Estudos Multidisciplinares em Cultura. Salvador: Faculdade de Comunicação/UFBA, 2009. Disponível em: http://www.cantigasdojare.com.br/historia-do-jare.html. Acesso em 05 de jul. de 2021.
BHABHA, Homi. O Local da Cultura. Belo Horizonte: Editora UFMG, 1998.
BACELAR.Bruna Valença. A mulher subalterna em “Pode o subalterno falar?” de Gayatri Spivak. NEARI EM REVISTA, 2016.
BAKHTIN, Mikhail. Problemas da poética de Dostoiévski. Tradução de Paulo Bezerra. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 2008.
HALL, Stuart. Da diáspora: Identidades e mediações culturais. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2009.
HALL, Stuart. Identidade Cultural e Diáspora. Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, 1996.
MAIA, Antônio. Sobre a analítica do poder de Foucault. In: Tempo Social. Ver. Sociol. USP, São Paulo, 7(1-2): 83-103, outubro de 1995. Disponível em: https://www.revistas.usp.br/ts/article/download/85208/88047/119716. Acesso em 05 de jul. de 2021.
SPIVAK, Gayatri Chakravorty. Pode o subalterno falar?. Belo Horizonte: Editora UFMG (2010 [1985]).
VIEIRA JUNIOR, Itamar. Torto arado. São Paulo: Todavia, 2019.