OS TRADUTORES E A TRADUÇÃO: O PARATEXTO COMO LUGAR DE REFLEXÃO SOBRE O SENTIDO NA LINGUAGEM/TRANSLATORS AND TRANSLATION: THE PARATEXT AS A PLACE OF REFLECTION ON SENSE IN LANGUAGE

Autores

  • Valdir do Nascimento Flores UFRGS
  • Sara Luiza Hoff Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Resumo

Os paratextos (cf. GENETTE, 1982) são espaços em que tradutores podem relatar suas práticas, dificuldades e impressões acerca do processo tradutório. Este trabalho busca refletir sobre tais paratextos, extraídos de obras de diferentes gêneros literários, publicadas no Brasil, considerando especificamente os procedimentos utilizados pelos tradutores para lidar com os aspectos semânticos da linguagem e o entendimento acerca do sentido e da língua que é possível depreender das considerações feitas por eles.

Downloads

Os dados de download ainda não estão disponíveis.

Biografia do Autor

  • Valdir do Nascimento Flores, UFRGS
    Professor de Linguística do Programa de Pós-graduação em Letras da UFRGS. Pesquisador do CNPq.
  • Sara Luiza Hoff, Universidade Federal do Rio Grande do Sul
    Doutoranda em Letras – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Brasil.

Referências

ÁVILA, M.; LIMA REIS, E. L.; GONÇALVES, G. R. Traduzindo Bhabha: algumas considerações. In: BHABHA, Homi. O local da cultura. Tradução de Myriam Ávila, Eliana Lourenço de Lima Reis e Gláucia Renate Gonçalves. Belo Horizonte, MG: Editora UFMG, 2005. p. 09–10.

BENDER, Ivo. Introdução. In: DICKINSON, Emily. Poemas escolhidos. Tradução de Ivo Bender. Porto Alegre: L&PM, 2007. p. 9–13.

BENVENISTE, Émile. Da subjetividade na linguagem. In: ______. Problemas de linguística geral I. 4ª ed. Tradução de Maria da Glória Novak e Maria Luisa Neri. Campinas, SP: Pontes, 1995. p. 284–293.

BEZERRA, Paulo. Nas sendas de Crime e Castigo. In: DOSTOIÉSKI, Fiódor. Crime e castigo. Tradução de Paulo Bezerra. São Paulo: Editora 34, 2001. p. 07–13.

BRITTO, Paulo Henriques. As condições de trabalho do tradutor. Cadernos de tradução, Florianópolis, v. 1, n. 19, p. 193-204, 2007. Disponível em: <https://periodicos.ufsc.br/index.php/traducao/article/view/6998/6483>. Acesso em: 26 jul. 2016.

CARONE, Modesto. Posfácio: O Fausto do século 20. In: KAFKA, Franz. O Castelo. Tradução de Modesto Carone. São Paulo: Companhia das Letras, 2008. p. 353–361.

GENETTE, Gérard. Palimpsestes: La littérature au second degré. Paris : Seuil, 1982.

LOPES, Luiz Gonzaga. “O que mais os tradutores buscam é o reconhecimento da profissão”. Correio do Povo, Porto Alegre, RS, 30 set. 2014. Disponível em: <http://www.correiodopovo.com.br/blogs/livrosamais/?p=499>. Acesso em: 30 jul. 2016.

MALTA, André. Introdução. In: PLATÃO. Apologia de Sócrates precedido de Êutifron (Sobre a piedade) e seguido de Críton (Sobre o dever). Tradução de André Malta. Porto Alegre, RS: L&PM, 2012. p. 11–22.

NORD, Christiane. Paratranslation – a new paradigm or a re-invented wheel?. Perspectives: Studies in Translatology, Londres, v. 2, n. 4, p. 399-409, dez. 2012. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1080/0907676X.2012.726231>. Acesso em: 29 jul. 2016.

NOUGUÉ, Carlos Ancêde; SÁNCHEZ, José Luiz. Nota dos tradutores. In: CERVANTES SAAVEDRA, Miguel de. O engenhoso fidalgo D. Quixote da Mancha. Tradução de Carlos Ancêde Nougué e José Luiz Sánchez. Rio de Janeiro: Record, 2005. p. 13–16.

PEREIRA, Lawrence Flores. Prefácio do tradutor. In: ELIOT, T. S., BAUDELAIRE, Charles. Poesia em tempo de prosa. Tradução de Lawrence Flores Pereira. São Paulo: Iluminuras, 1996. p. 9–12.

PESSOA, Mariluce Filizola Carneiro. O paratexto e a visibilidade do tradutor. 2009. 91 p. Dissertação (Mestrado em Tradução) - Departamento de Letras, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2009.

PINHEIRO, Bernardina da Silveira. Introdução. In: JOYCE, James. Um retrato do artista quando jovem. Tradução de Bernardina da Silveira Pinheiro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2006. p. 7–13.

RAJAGOPALAN, Kanavillil. O significado da tradução e a tradução do significado. Revista Letras, Curitiba, PR, v. 56, p. 67-76, 2001. Disponível em: <http://revistas.ufpr.br/letras/article/view/18406/11979>. Acesso em: 07 ago. 2016.

RIBEIRO, Vera. Nota à edição brasileira. In: LACAN, Jacques. Escritos. Tradução de Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 1998. p. 935–937.

RÓNAI, Paulo. Escola de tradutores. Rio de Janeiro: José Olympio, 2012.

SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de Linguística Geral. São Paulo: Cultrix, 1970. 279 p.

SSÓ, Ernani. Reflexões de um escudeiro de Cervantes. In: CERVANTES SAAVEDRA, Miguel de. Dom Quixote de la Mancha. Tradução de Ernani Ssó. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras, 2012. p. 11–23.

STEINER, George. Depois de Babel: questões de linguagem e tradução. Tradução de Carlos Alberto Faraco. Curitiba: Editora da UFPR, 2005. 533 p.

VOBISCUM, Damnus. Prefácio do tradutor. In: ANDREAS-SALOMÉ, Lou; RILKE, Rainer Maria. Correspondência. Tradução de Damnus Vobiscum. Joinville, SC: Clube de autores, 2013. p. 5-6. Disponível em: <https://books.google.com.br/books?id=oSFKBQAAQBAJ&source=gbs_navlinks_s>. Acesso em: 15 mar. 2016.

VINAY, Jean-Paul; DARBELNET, Jean. Stylistique comparée du français et de l’anglais. Paris: Didier, 1972.

VON ZUBEN, Newton Aquiles. Introdução. In: BUBER, Martin. Eu e tu. Tradução de Newton Aquiles Von Zuben. São Paulo: Centauro Editora, 2010. p. 07–49.

WANDERLEY, Jorge. Traduzir A divina comédia. In: ALIGHIERI, Dante. A divina comédia – Inferno. Tradução de Jorge Wanderley. São Paulo: Abril, 2010. p. 27–43.

WYLER, Lia. Línguas, poetas e bacharéis: uma crônica da tradução no Brasil. Rio de Janeiro: Rocco, 2003. 158 p.

Downloads

Publicado

2019-03-11

Edição

Seção

LINGUÍSTICA/ LÍNGUA PORTUGUESA

Como Citar

OS TRADUTORES E A TRADUÇÃO: O PARATEXTO COMO LUGAR DE REFLEXÃO SOBRE O SENTIDO NA LINGUAGEM/TRANSLATORS AND TRANSLATION: THE PARATEXT AS A PLACE OF REFLECTION ON SENSE IN LANGUAGE. (2019). Revista ECOS, 25(2). https://periodicos.unemat.br/index.php/ecos/article/view/3326