AS MARCAS DO GÊNERO MASCULINO NA PUBLICIDADE BRASILEIRA: UMA QUESTÃO DE BOM LÉXICO

Autores

  • Edson Roberto Garcia Doutor em Estudos Linguísticos pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, câmpus de São José do Rio Preto-SP. Professor do Centro Universitário de Votuporanga-UNIFEV. e supervisor do Programa PARFOR (UNIFEV).
  • Eduardo César Catanozi Doutor em Letras pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho”, câmpus de São José do Rio Preto-SP. Professor do Centro Universitário de Votuporanga-UNIFEV. e coordenador do Programa PIBID (UNIFEV)

Resumo

O objetivo do presente estudo é verificar a relação entre léxico, cultura e gênero social. A partir dessa investigação, intenciona-se averiguar a influência do léxico na construção de textos publicitários voltados ao público masculino. Nosso ponto de partida foi o pressuposto de que há uma constituição incessante de unidades lexicais em todo estado de língua, causada por dois fatores principais: necessidade comunicativa e imperativo de nomear objetos e atitudes. Entendemos que essa formação lexical é baseada nos aspectos culturais, compreendidos como as diversas formas de viver de uma determinada sociedade, ou de um determinado grupo. Podemos notar, dessa maneira, que a cultura é uma entidade dinâmica e, portanto, o léxico é um importante meio pelo qual podemos perceber as possíveis diferenças de cunho social, como, por exemplo, aquelas demonstradas em pesquisas sociológicas e sociolinguísticas que tendem a apontar, ainda hoje, uma visível distinção entre os sexos. Nesse contexto, acreditamos que a publicidade, integrante dessas proposições culturais, escolha criteriosamente seu público-alvo no intuito de obter sucesso em suas campanhas. Tendo em vista sua preocupação na elaboração de uma mensagem, supomos que tais filtros sejam diferentes para homens e mulheres.

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Publicado

2015-07-06

Como Citar

AS MARCAS DO GÊNERO MASCULINO NA PUBLICIDADE BRASILEIRA: UMA QUESTÃO DE BOM LÉXICO. (2015). Revista ECOS, 15(2). https://periodicos.unemat.br/index.php/ecos/article/view/640