Percepções dos profissionais de enfermagem sobre o paciente pós-tentativa de suicídio / Perceptions of nursing professionals about the post-suicide patient / Percepciones de los profesionales de enfermería sobre el paciente post-intento de suicidio

Autores

  • Ykaro Hariel Alves de Oliveira Liba Universidade Federal do Mato Grosso, Campus Universitário do Araguaia (CUA).
  • Alisséia Guimarães Lemes Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Campus Universitário do Araguaia (CUA) Curso de Enferamagem
  • Pâmela Roberta de Oliveira Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Campus Universitário do Araguaia (CUA)
  • Vagner Ferreira do Nascimento UNEMAT
  • Paula Isabella Marujo Nunes da Fonseca Universidade Federal Fluminense, Niterói- Rio de Janeiro.
  • Rosa Jacinto Volpato Universidade de São Carlos (UFUSCar)
  • Maria Aparecida Sousa Oliveira Almeida Universidade Federal do Mato Grosso, Campus Universitário do Araguaia (CUA).
  • Tayane Próspero Cardoso Universidade Federal do Mato Grosso, Campus Universitário do Araguaia (CUA).

DOI:

https://doi.org/10.30681/25261010

Palavras-chave:

Cuidados de Enfermagem, Saúde mental, Tentativa de suicídio.

Resumo

Objetivo: identificar a percepção dos profissionais acerca dos cuidados prestados a pacientes que tentaram suicídio. Método: estudo descritivo, exploratório com abordagem qualitativa, realizado em um hospital público do interior mato-grossense, com 38 profissionais de enfermagem que atuam nos setores de emergência, clínica medica e UTI. A coleta de dados ocorreu nos meses de julho a setembro de 2014, por meio da aplicação de um questionário semiestruturado. A análise dos dados foi realizada por meio da Análise Temática. Resultados: a maioria dos profissionais são do gênero feminino, adultos jovens, com ensino médio completo, solteiros e católicos. Uma parte significativa dos entrevistados sentem-se capazes de prestar um suporte adequado as pessoas que tentaram suicídio e quanto as percepções dos profissionais em relação a estes pacientes variaram de indiferença à compreensão. Considerações finais: o estudo revelou que a equipe de enfermagem se mostrou capaz de prestar uma assistência a este perfil de paciente, por outro lado, demonstrou a necessidade de capacitações abordando aspectos que envolvem a saúde mental, podendo contribuir com sua formação e garantir uma assistência de qualidade aos pacientes.

Biografia do Autor

  • Ykaro Hariel Alves de Oliveira Liba, Universidade Federal do Mato Grosso, Campus Universitário do Araguaia (CUA).

    Enfermeiro. Graduado pela Universidade Federal do Mato Grosso, Campus Universitário do Araguaia (CUA).

    E-mail: liboriobr@gmail.com

  • Alisséia Guimarães Lemes, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) Campus Universitário do Araguaia (CUA) Curso de Enferamagem

    Enfermeira, Doutoranda em enfermagem psiquiatrica pela EERP-USP, mestre em Imunologia e Parasitologia. Coordenadora do grupo de pesquisa e extensão em Saúde Mental da UFMT/CUA.

    Professora Assistente na Universidade Federal de Mato Grosso, Campus Universitário do Araguaia em Barra do Garças, MT, Brasil.

    E-mail: alisseia@hotmail.com.

  • Pâmela Roberta de Oliveira, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Campus Universitário do Araguaia (CUA)
    Enfermeira pediatrica, mestre em Educação. Docente no departamento de Enfermagem da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Campus Universitário do Araguaia (CUA) em Barra do Garças–MT. E-mail: pamela_vieira@yahoo.com.br.
  • Vagner Ferreira do Nascimento, UNEMAT
    Enfermeiro. Doutorando em Bioética. Docente Assistente da Universidade do Estado de Mato Grosso (UNEMAT).
  • Paula Isabella Marujo Nunes da Fonseca, Universidade Federal Fluminense, Niterói- Rio de Janeiro.
    Enfermeira. Doutoranda em Ciências do Cuidado em Saúde, na Escola Aurora de Afonso Costa/ Universidade Federal Fluminense, Niterói- Rio de Janeiro. Membro do grupo de pesquisa NUPECCSE. Professora Ajunta e EAD, Universidade Estácio de Sá. E-mail: paulaisabellafonseca@gmail.com.
  • Rosa Jacinto Volpato, Universidade de São Carlos (UFUSCar)

    Enfermeira. Mestranda em enfermagem pela Universidade de São Carlos (UFUSCar). Colaboradora no projeto de pesquisa e extensão em Saúde Mental da UFMT/CUA. E-mail: rosamjacinto@hotmail.com.

  • Maria Aparecida Sousa Oliveira Almeida, Universidade Federal do Mato Grosso, Campus Universitário do Araguaia (CUA).

    Enfermeira. Graduada em enfermagem pela UFMT/CUA. Colaboradora no projeto de pesquisa e extensão em Saúde Mental da UFMT/CUA. E-mail: almeidacida@hotmail.com.

  • Tayane Próspero Cardoso, Universidade Federal do Mato Grosso, Campus Universitário do Araguaia (CUA).
    Enfermeira. Graduada em enfermagem pela UFMT/CUA. Colaboradora no projeto de pesquisa e extensão em Saúde Mental da UFMT/CUA. E-mail: tayanepc@hotmail.com

Referências

DeLeo D, Bertolote J, Lester D. Self-directed violence. In: Krug EG, Dahlberg LL, Mercy, JA editors. World report on violence and health. Geneva: World Health Organization; 2002. [acesso em 2016 abr. 12]. Disponível em: http://apps.who.int/iris/bitstream/10665/42495/1/9241545615_eng.pdf.

Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP). Comportamento suicida: conhecer para prevenir (dirigido para profissionais de Imprensa). Rio de Janeiro (RJ): ABP editora; 2009.

Brasil. DATASUS - Departamento de Informática do SUS / Ministério da Saúde. Indicadores de mortalidade. Óbitos por suicídio por unidade de federação segundo região. Brasilia: 2011 [acesso em 2016 abr. 12]. Disponível em: http://tabnet.datasus.gov.br/cgi/tabcgi.exe?idb2012/c09.def.

Avanci RC, Furegato ARF, Scatena MCM, Pedrão LJ. Relação de ajuda enfermeiro-paciente pós-tentativa de suicídio. SMAD, Rev eletrônica saúde mental alcool drog. 2009;05(1):1-15.

Waiselfisz JJ. Mapa da violência 2014: os jovens do Brasil. Rio de Janeiro: UNESCO; 2014. [acesso em 2015 set. 15]. Disponível em: http://www.mapadaviolencia.org.br/pdf2014/Mapa2014_JovensBrasil_Preliminar.pdf

Minayo MCS. O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. 9th ed. São Paulo: Hucitec; 2006.

Harbs TC, Rodrigues ST, Quadros VAS. Estresse da equipe de enfermagem de um centro de urgência e emergência. Bol enferm. 2008;1(2):41-50.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (BR). Principais destaques da evolução do mercado de trabalho nas regiões metropolitanas abrangidas pela pesquisa: Recife, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre – 2003-2013. Rio de Janeiro; 2013 [acesso em 2014 set. 15]. Disponível em: http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/indicadores/trabalhoerendimento/pme_nova/retrospectiva2003_2013.pdf.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (BR). Síntese de indicadores sociais – uma análise das condições de vida da população brasileira. Rio de Janeiro; 2013 [acesso em 2015 jan. 10]. Disponível em: http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv66777.pdf.

Corrêa ACP, Araújo EF, Ribeiro AC, Pedrosa ICF. Perfil sociodemográfico e profissional dos enfermeiros da atenção básica à saúde de Cuiabá - Mato Grosso. Rev eletrônica enferm. 2012; 14(1):171-180.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE (BR). Censo 2010. Número de católicos cai e aumenta o de evangélicos, espíritas e sem religião. Rio de Janeiro; 2010. [acesso em 2016 abr. 13]. Disponível em: http://censo2010.ibge.gov.br/noticias-censo.html?view=noticia&id=3&idnoticia=2170&busca=1&t=censo-2010-numero-catolicos-cai-aumenta-evangelicos-espiritas-sem-religiao.

Kondo EH, Vilella JC, Borba LO, Paes MR, Maftum MA. Abordagem da equipe de enfermagem ao usuário na emergência em saúde mental em um pronto atendimento. Rev esc enferm USP. 2011; 45(2):501-507.

Santos AS, Lovisi G, Legay L, Abelha L. Prevalência de transtornos mentais nas tentativas de suicídio em um hospital de emergência no Rio de Janeiro, Brasil. Cad saúde pública. 2009; 25(9):2064-2074.

Carvalho MB. Psiquiatria para a enfermagem. São Paulo (SP): Rideel; 2012.

Silva VP, Boemer MR. O suicídio em seu mostrar-se a profissionais de saúde. Rev eletrônica enferm. 2004; 6(2):143-52.

Pordeus AMJ, Cavalcanti LPG, Vieira LJES, Coriolano LS, Osório MM, Ponte MSR, et al. Tentativas e óbitos por suicídio no município de Independência, Ceará, Brasil. Ciênc saúde coletiva. 2009; 14(5):1731-40.

Botega NJ, Werlang BSG, Cais CFS, Macedo MMK. Prevenção do comportamento suicida. Psico (Porto Alegre). 2006; 37(3): 213-20.

Kovács MJ. Morte e desenvolvimento humano. 5th ed. São Paulo: Casa dos Psicólogos; 1992.

Buriola AA, Arnauts I, Decesaro MS, Oliveira MLF, Marcon SS. Assistência de enfermagem às famílias de indivíduos que tentaram suicídio. Esc Anna Nery Rev. Enferm. 2011; 15(4):710-16.

Heck RM, Kantorski LP, Borges AM, Lopes CV, Santos MC, Pinho LB. Ação dos profissionais de um centro de atenção psicossocial diante de usuários com tentativa e risco de suicídio. Texto & contexto enferm. 2012; 21(1):28-33.

Brasil. Lei 10.216, de 06 de abril de 2001. Dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Diário Oficial da União. Brasília, 6 de abril de 2001. [acesso em 2016 abr. 13]. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/LEIS_2001/L10216.htm.

Downloads

Publicado

2016-08-01

Edição

Seção

Artigo Original/ Original Article/ Artículo Originale

Como Citar

Percepções dos profissionais de enfermagem sobre o paciente pós-tentativa de suicídio / Perceptions of nursing professionals about the post-suicide patient / Percepciones de los profesionales de enfermería sobre el paciente post-intento de suicidio. (2016). Journal Health NPEPS, 1(1). https://doi.org/10.30681/25261010

Artigos Semelhantes

1-10 de 358

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.

Artigos mais lidos pelo mesmo(s) autor(es)