MAGIA DENTRO DA MAGIA: O PAPEL DOS LIVROS NA NARRATIVA DE HARRY POTTER, DE J. K. ROWLING
DOI:
https://doi.org/10.30681/moinhos.v1i13.11634Palavras-chave:
Valor, Estética, Prazer, Carga imagética, Práxis educacionalResumo
Em consonância com Lajolo (2021), a literatura infantojuvenil ganha visibilidade a partir do século XVIII, quando a sociedade passou a reparar mais na necessidade de histórias feitas para crianças e adolescentes. Por meio da ficção e sua capacidade de suscitar imagens ao leitor, obras literárias nacionais e do exterior passaram a destacar-se e serem, inclusive, criticadas ou elogiadas pela crítica literária. Nosso objetivo neste texto é de trazer algumas reflexões e considerações a respeito do universo mágico de Harry Potter, o porquê da saga chamar tanta atenção dos leitores. Sua carga estética, a possível proporção de prazer e fruição, bem como a estreita relação de constituição de seu enredo com a própria literatura é um processo imersivo por meio da formação de imagens. Nosso escopo teórico passa por Barthes (1987), Candido (1972), Lajolo (2021) e Bettelheim (2002) entre outros teóricos.Esperamos que este texto sirva para que os leitores, sendo mediadores de leitura ou não, percebam a importância de se levar narrativas que atraiam a atenção do leitor, indiferente se são contempladas pelo cânone, pois para a mediação de leitura literária o prazer e a fruição do texto vêm antes do que costumeiramente os críticos chamam de estética.
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Referências
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